Para alegria dos fãs da literatura vampiresca, a autora Anne Rice acaba de ser confirmada para a Bienal do Livro, que acontece entre 1º e 11 de setembro no Rio de Janeiro.

foto: divulgação
A escritora, considerada uma autoridade em seres sobrenaturais, irá participar de um bate-papo com seus leitores, além de lançar seu mais novo romance De Amor e Maldade, segundo volume da trilogia iniciada em 2010 com a obra Tempo dos Anjos.

Sobre a autora

Anne Rice nasceu em 1941 na cidade de New Orleans, que serve de cenário para grande parte de suas obras, sendo na maioria romances sobre vampiros. Nessas três décadas de carreira, a escritora vendeu mais de 100 milhões de cópias de seus inúmeros livros.

Uma de suas obras de maior sucesso é o livro “Entrevista com o Vampiro”, adaptado para o cinema em 1994, tendo o ator Tom Cruise no papel do personagem Lestat de Lioncourt, um dos vampiros mais famosos da literatura.

Se quiser saber mais sobre literatura vampiresca e a autora Anne Rice veja este post.
O mercado literário parece ter ingressado de vez na era digital, pois além dos conhecidos e-books surgem os book trailers, vídeos que empregam técnicas semelhantes às dos trailers de filmes, só que produzidos para divulgar livros.


A técnica surgiu em 2002, mas foi apenas em 2005 que passou a ser um requisito quase obrigatório nas editoras americanas. Afinal, foi nessa época que sites como YouTube, MySpace e iFilm tornaram possível aos internautas carregar vídeos online, o que acabou se tornando um fenômeno na web.

Hoje, existe até um concurso para eleger os melhores book trailers, o “Book Trailer Awards”, que em sua última edição escolheu “I am in the Air Right Now”, como um dos favoritos. No Brasil, a técnica ainda não é muito conhecida, e os poucos book trailers que existem no país são feitos pelos próprios autores ou por fãs.

Embora semelhantes, os book trailers, não são exatamente iguais aos trailers cinematográficos, sendo que alguns são produzidos com animação, fotos, ou apenas com músicas e texto. O essencial desses vídeos é que tenham uma boa interpretação da história do livro e de seus personagens. 

Veja alguns book trailers:

Livro "Eu sou o número Quatro" de Pittacus Lore

Livro "Tell me a Secret" de Holly Cupala

Livro “I am in the Air Right Now” de Kathryn Regina
Atenção fãs sci-fi do Brasil, é chegada à hora de vestir suas capas, empunhar suas espadas e ingressar na aventura, pois hoje, 27 de março, é o Dia do Fã. Um evento anual, totalmente voltado para os universos de ficção, fantasia, ação e aventura, repleto de atrações, palestras, concurso de fantasias e jogos.


Em sua sétima edição, o Dia do Fã, já é uma data oficial do calendário da cidade de São Paulo, que com o apoio da Estação Ciência, reúne todos os anos fãs de ficção científica de diversas partes do país para um dia especial de atividades e muita animação.

A data parece ter se tornado uma tradição, não apenas para a cidade, como também para os fãs. Nas edições anteriores, o evento atraiu cerca de 3.000 visitantes, de todas as idades, interessados em debater sobre seus ídolos, participar de jogos, assistir a palestras e desfilar vestidos como seus personagens favoritos.

Apenas nesta edição cerca de quinze fãs clubes já estão confirmados para o evento, que promete incluir estandes das mais variadas vertentes da ficção científica.

Desde os clássicos Star Trek e Star Wars, passando pelos super-heróis das HQs Homem Aranha e Batman, até os sucessos do cinema e da televisão como a série Supernatural e as sagas Crepúsculo e Harry Potter, ambas baseadas em livros de sucesso.

Palco, pela sexta vez, de batalhas intergalácticas, feitiços e até histórias de amor entre seres extraordinários e humanos, a Estação Ciência - USP preparou este ano diversas atrações para os fãs, como exibição de filmes, peças de teatro, debates, combates Jedi e para fechar o dia, o tão esperado concurso de fantasias.

O evento, que ocorre das 9h às 17h de hoje na região da Lapa, zona oeste da capital paulista, é gratuito, sendo cobrado apenas o valor da entrada da Estação Ciência, além da doação de um quilo de alimento não-perecível por visitante, destinado à ACDESMP (Associação Casa dos Deficientes de São Miguel Paulista).

Uma organização que promove o desenvolvimento pedagógico e artístico e o tratamento clínico de pessoas com necessidades médicas, físicas e sociais. Pois o dia do fã, além de tudo é também um dia de ação social.
O escritor japonês Haruki Murakami recebeu, neste mês, o XXIII Prêmio Internacional da Catalunha, atribuído pelo Governo da Espanha, que premia o vencedor com a quantia de 80 mil euros, além de uma escultura de Antoni Tàpies.

Haruki Murakami / Imagem: Divulgação
Para Xavier Rubert de Ventós, presidente do júri, a obra narrativa de Murakami transcende seu âmbito cultural, tornando-se uma referência internacional da literatura.

"Murakami é um unamuniano (Miguel de Unamuno) porque tem a capacidade de levar as coisas ao limite, além de permitir absorver vários aspetos como o jazz, a pop, a manga, a magia ou a sexualidade", acrescenta Ventós.

Ao tomar conhecimento do prêmio, Murakami diz se sentir honrado, embora não possa estar “completamente feliz”, devido à difícil situação que seu país enfrenta depois do terremoto do dia 11. Em comunicado oficial, Murakami declarou ainda "esperar que a premiação sirva de alento para seus compatriotas".

Sobre o autor

Nascido em 1949 na cidade de Quioto no Japão, Haruki Murakami licenciou-se em literatura e dramaturgia na Universidade de Waseda, e hoje é conhecido como um dos mais populares escritores e tradutores japonês.

O autor escreveu seu primeiro romance, intitulado “Hear the Wind Swing”, em 1970, mas foi em 1987, com a obra “Norwegian Wood”, que seu nome se tornou famoso no Japão. Entre seus livros mais recentes, com tradução para o português, está “Sputnik Meu amor” (1999), “Kafka à Beira-mar” (2002), “Crônica do Pássaro de Corda” (2006), “Após o Anoitecer” (2004) e “A Sul da Fronteira, a Oeste do Sol” (2009). 

Além de escrever best-sellers, Murakani também traduziu para o japonês diversas obras de autores ocidentais como F. Scott Fitzgerald, Truman Capote, John Irving e Raymond Carver.

Saiba mais sobre o autor em seu site oficial.
Em um belo exemplo de publicidade criativa, cartazes com rostos famosos esculpidos em livros foram espalhados pelas ruas de Amsterdã, com o objetivo de promover a Semana do Livro na Holanda.

A peça publicitária, que parece ter despertado a curiosidade e admiração do público, é uma criação da agência holandesa Van Wanter Etcetera. Intitulada “Retratos por Escrito”, a peça mostra retratos 3D de artistas como Vincent Van Gogh, Anne Frank, Louis Van Gaal e Kader Abdolla, esculpidos nas capas dos livros de suas autobiografias.

A Semana do Livro de Holanda, que ocorre até o dia 26 deste mês, é realizada, uma vez por ano, pelo Coletivo de Promoção da Literatura Holandesa. A cada ano, um gênero específico da literatura é homenageado no evento, e desta vez, a biografia e a autobiografia foram os escolhidos.

Confira os cartazes:

Anne Frank & Vincent Van Gogh
Louis van Gaal & Kader Abdol
Neste primeiro dia de primavera é comemorado, em mais de cem países, o “Dia Mundial da Poesia”. Instituído, em 16 de novembro de 1999, pela UNESCO, com o propósito de promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do mundo.


Considerada uma manifestação literária, a poesia se diferencia da prosa em forma e conteúdo, sendo escrita em versos.  Talvez a mais antiga das artes, está entre os primeiros registros de diversas culturas letradas, encontrada tanto em antigos monólitos quanto em pedras rúnicas e papiros.

Na verdade, muitas obras antigas, dos vedas indianos (1700-1200 a.C.) à famosa Odisseia (800 - 675 a.C.), parecem ter sido compostas em forma de poesia, com o intuito de facilitar a memorização e a transmissão das histórias nas sociedades antigas.

Ao longo desta semana, as celebrações ocorrem em toda parte. A começar pela IV Semana de Poesia no Rio de Janeiro, que reuniu nomes de peso entre os poetas brasileiros. Aqueles que não puderam participar dos eventos de hoje, não precisam se preocupar, pois a comemoração irá continuar por toda a semana. E nesta terça-feira, às 15h, o grupo "Tapetes Contadores de Histórias" apresentará à prosa e poesia de Carlos Drummond de Andrade por meio de tapetes artesanais, na Biblioteca Popular de Irajá.

Em Lisboa, o Centro Cultural de Belém programou uma série de espetáculos com a participação do público, como exposições, conferências, maratonas de leitura e oficinas para os menores, além de uma Feira do Livro de Poesia.

Curiosamente, na data de hoje é também comemorado os 150 anos do poeta Rabindranath Tagore, que compôs os hinos nacionais de Bangladesh e da Índia. Além do aniversário de Johann Sebastian Bach, considerado o maior compositor de todos os tempos. Sem falar nos 5 anos da rede social Twitter.
O autor britânico Julian Barnes recebeu, pelo conjunto de sua obra, o prêmio de literatura David Cohen, um dos mais importantes da Grã-Bretanha, considerado pela Imprensa como o “Prêmio Nobel da Literatura do Reino Unido”.

foto: divulgação
O prêmio, que existe desde de 1993, é concedido a cada dois anos como uma homenagem a realização de uma vida na literatura. Sendo atribuído a um escritor de idioma inglês, nascido no Reino Unido ou na República da Irlanda.

Ao receber o prêmio, Julian Barnes, explicou que o valor da distinção “reside na sua lista de vencedores anteriores”, dizendo ainda que “o Prêmio David Cohen estabeleceu-se como a maior honra que um escritor britânico ou irlandês pode receber dentro destas ilhas. Por isso, é uma questão de prazer sóbrio ser adicionado à lista de vencedores, conclui o escritor.

Além de ser premiado com a quantia de 40 mil libras, o vencedor escolhe ainda quem irá receber o prêmio Clarissa Luard, no valor de 12.500 libras, que deve ser entregue a uma organização com o intuito de promover jovens escritores e leitores.

Prêmio este, que Barnes decidiu dar a “The Reading Agency”, um centro de investigação sobre o uso de meios digitais em bibliotecas, que tem como objetivo despertar o interesse do público para a leitura.

“Acho que a prática da leitura está mais ameaçada do que a prática da escrita. Vai sempre haver jovens escritores, mas será que o mesmo se passa com os jovens leitores?”, concluiu o escritor, ao explicar a quem iria entregar o prêmio.

Sobre o autor

Nascido em 1946 na cidade de Leicester, Julian Barnes, tem 65 anos e é considerado como um dos mais importantes escritores da literatura britânica, contando com inumeros romances de grande sucesso, como os títulos “Do Outro Lado do Canal” e “Amor e etc”.

Romancista, ensaísta e contista, Barnes já trabalhou como revisor,  editor literário e crítico de TV para publicações como o New Statesman e The Observer. Além de ter sido indicado três vezes para o Prêmio Booker, em 1984 pela obra “Papagaio de Flaubert”, em 1998 por “Inglaterra, Inglaterra” e em 2005 por “Arthur & George”. 


Sendo tão elogiado no exterior quanto em sua terra natal, o autor  chegou a ser nomeado “Commandeur de l'Ordre des Arts et des Lettres” pelo Ministério da Cultura francês, e em 2004 recebeu o Prêmio de Literatura Europeia do Estado Austríaco.

Saiba mais sobre o autor e sua obra no site oficial (em inglês) de Julian Barnes.
Os heróis e vilões dos contos de fada deixaram as páginas dos livros, tomando vida pelas lentes de Annie Leibovitz.  Mais uma vez, a conceituada fotógrafa produziu belas imagens para a campanha publicitária da Disney, que transforma celebridades em personagens de histórias infantis.
Jennifer Lopez e Marc Anthony, como Jasmine e Aladdin
fotos: Annie Leibovitz/Disney
Em 2007, a Disney lançou a campanha “Year of a Million Dreams, que iria recriar cenas de alguns dos personagens clássicos do estúdio. Para tal feito, eles contrataram Annie Leibovitz, uma fotógrafa mundialmente conhecida. 

Dentre as celebridades que pousaram para as fotos estava a atriz Scarlett Johansson como Cinderella, o tenista Roger Federer como o Rei Artur, além de vários outros.

fotos: Annie Leibovitz/Disney
O resultado foi um conjunto de imagens que percorreu o mundo, sendo publicadas nas mais renomadas revistas, sem falar na internet.

Anos depois, a Disney decide criar uma nova campanha a “Disney Dream Portrait”, seguindo a mesma linha da primeira, só que desta vez, ao invés de heróis serão retratados os vilões dos contos de fadas.

“Após a incrível resposta que apresentaram os fãs da Disney, não poderia estar mais animado em lançar essas imagens majestosas”, disse Tom Staggs, presidente da Walt Disney Parks and Resorts. “Annie tem captado as experiências da Disney, evocando a nostalgia e nos transportando para lugares distantes e mágicos, e é por isso que geraram tanto entusiasmo e carinho”, ressalta Staggs.

Sobre a fotógrafa

foto: divulgação
Era uma vez uma fotografa americana chamada Anna-Lou (Annie) Leibovitz, que se tornou famosa por realizar fotos, cuja marca é a colaboração íntima entre a fotógrafa e seu retratado.

É muito difícil encontrar alguém que não conheça pelo menos duas de suas fotos, afinal, suas imagens já foram estampadas em incontáveis capas de revistas, discos, anúncios e livros.

Seu estilo de fotografar as celebridades ajudou a definir o visual das revistas RollingStone e Vanity Fair. Além disso, para uma celebridade, ser fotografada por Annie Leibovitz é um sinal de status, na verdade suas fotos ajudaram diversos artistas a construir sua identidade como ídolo.

fotos: Annie Leibovitz
Saiba mais sobre a fotógrafa no site Tribal Mind.

Conheça as novas imagens da “Disney Dream Portrait”:

Jeff Bridges e Penélope Cruz dançam como A Bela e a Fera
fotos: Annie Leibovitz/Disney
Olivia Wilde é a madrasta de "Branca de Neve", e Alec Baldwin é seu espelho mágico
fotos: Annie Leibovitz/Disney
Queen Latifah é a vilã Ursula de "A Pequena Sereia"
fotos: Annie Leibovitz/Disney
Conheça algumas imagens da campanha “Year of a Million Dreams:

Julianne Moore como Ariel de "A Pequena Sereia"
fotos: Annie Leibovitz/Disney
Rachel Weisz como Branca de Neve
fotos: Annie Leibovitz/Disney
 Zac Efron e Vanessa Hudgens como o príncipe e sua bela adormecida
fotos: Annie Leibovitz/Disney
Veja mais imagens no site Planeta Disney.
A união de vídeo mapping e livros pop-up resultaram em uma surpreendente forma de contar histórias. Criado pelos especialistas em iluminação e ilusões de óptica, Davy McGuire e Kristin McGuire, “The Ice Book” é a história de uma princesa que atrai um jovem à floresta, para que assim, ele possa aquecer seu coração de gelo.

imagem: divulgação
Uma tendência entre os artistas visuais, o vídeo mapping é um processo que permite projetar imagens na superfície de qualquer arquitetura mapeada por um determinado software. E quando combinadas, essas imagens ampliam a noção de tridimensionalidade.

Waldo Hunt / foto: divulgação
Já os Pop-up books, como são chamados no exterior, existem desde a idade média, e são aqueles livros, na maioria infanto-juvenil, que ao virar a página uma imagem salta à sua frente.


Projetados por meio de dobraduras de papel e engenharia de cortes, cada unidade é cuidadosamente concebida a mão. 

E é todo esse cuidado que faz de tais livros verdadeiras obras de arte. Tendo como seus artistas os engenheiros de papel, sendo que o mais famoso deles é o americano Waldo Hunt, responsável por re-popularizar os pop-ups na década de 60.

A grande inovação deste projeto, no entanto, esta em misturar a arte dos livros pop-up com projeções que deram vida a um cenário feito de papel onde uma bela história é contada.

Confira o vídeo:


Para saber mais sobre o projeto, visite o site The Ice Book e leia o making of completo.
O jornal “The Telegraph”, um dos mais importantes da Inglaterra, tem publicado em sua página online uma matéria dedicada aos grandes vilões da literatura, onde estão listados os 50 maiores vilões existentes tanto em livros quanto em HQs.


A proposta era listar os 50 maiores vilões da literatura recorrendo o mínimo possível aos quadrinhos e as obras infanto-juvenis, mas os jornalistas do The Telegraph logo perceberam que esta não seria uma tarefa tão simples. Pois a literatura adulta nem sempre exibe uma linha clara que define mocinhos e vilões. Como exemplo tem o clássico literário “Moby Dick”, onde fica difícil distinguir quem é o vilão, a baleia branca ou o capitão Ahab.

Ao final, parece que os vilões clássicos dominaram a lista do jornal, sendo que poucos dos vilões atuais são mencionados, talvez por que muitos façam parte do universo das HQs ou do Cinema.

Dentre esses 50 vilões poucos são conhecidos aqui no Brasil, como a 50ª colocada Helen Grayle/Velma Valento do livro “Adeus, Minha Adorada” (Farewell, My Lovely) de Raymond Chandler ou o 37º colocado Surtur de “A Voyage to Arcturus” (sem tradução no Brasil), de David Lindsay. Já outros são conhecidos mundialmente, como os vilões Iago, Claudius e Edmundo das obras “Otelo”, “Hamlet” e “Rei Lear” de William Shakespeare, que ocupam a quarta, oitava e décima nona posição. Taí um autor que sabe como criar um vilão.

Há quem concorde com o ranking, mas a também quem discorde, afinal o que não falta no mundo literário, seja em livros ou HQs, são vilões.

Como a lista é muito extensa apenas os 20 mais conhecidos constam abaixo. Mas se quiser conferir a lista completa é só acessar o site The Telegraph.

Vejamos o ranking:

A Porto da Pedra, quinta escola a desfilar na Marquês de Sapucaí,  encantou o público com sua homenagem a Maria Clara Machado, escritora e diretora de teatro.

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Com o enredo “O sonho sempre vem para quem sonhar”, o carnavalesco Paulo Menezes levou os personagens da autora pela avenida, em forma de carros alegóricos e alas, abençoando a bateria na noite em que a escola completa seus 34 anos.

A comissão de frente representava um teatro, o Tablado, fundado por Maria Clara Machado. O tripé em forma de caixa abria e se transformava em palco para a coreografia dos bailarinos da escola. Vários dos ex-alunos da escritora, que hoje são atores famosos, desfilaram orgulhosos na avenida.

O abre-alas, de 50 metros de cumprimento, trazia um enorme teatro de bonecos, onde os personagens criados pela autora acompanhavam um imponente tigre mecanizado, símbolo da Porto da Pedra.

Uma das alegorias estava repleta de bruxas, como na história “A bruxinha que era boa”, em outra havia uma baleia gigante, que representava a obra “Jonas e a baleia”. Personagens e elementos dos contos "Menina e o vento", "O rapto das Cebolinhas", e "O cavalinho azul' também foram homenageados no desfile.

Mas o destaque da escola foi uma bailarina que flutuava sobre a bateria da Porto da Pedra, em um balão com cerca de 15 metros de altura, representando “Pluft, o fantasminha”, um dos personagens mais famosos de Maria Clara.

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Uma constante na literatura, a mulher, seja como escritora ou como personagem, demonstrou ter o dom de cativar, atrair e seduzir os leitores de sua época.

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No romantismo, vistas como inocentes anjos de beleza, assim eram as mulheres do século XIX, como a bela e espirituosa Emma da aclamada escritora Jane Austen. Já no realismo elas eram bem mais atrevidas do que românticas, como certa Capitu de Machado de Assis.

Tanto o perfil da mulher quanto o perfil da literatura sempre estiveram à mercê dos interesses e transformações da sociedade. Assim, com o passar do tempo, o estereótipo da “donzela indefesa” foi sendo substituído pela mulher forte, decidida, independente, mas ainda assim, romântica e apaixonada.

Em uma época machista, mulheres escritoras não eram bem-vindas, mas tão pouco isso as impediu de seguir pelo caminho da literatura, como no caso da escritora e poeta britânica, Emily Brontë, autora do clássico “O Morro dos Ventos Uivantes”, que usava o pseudônimo masculino de Ellis Bell para publicar seus livros.

Essas mulheres, que criaram obras fascinantes e personagens inesquecíveis conquistaram gerações, ocupando hoje um merecido lugar de destaque no mundo literário. Entre elas está à famosa “Rainha do Crime”, Agatha Christie, autora britânica conhecida por seus enredos policiais e de suspense, que criou personagens como o impagável detetive Hercule Poirot e a simpática Miss Marple.

Há também a escritora brasileira nascida na Ucrânia, Clarice Lispector, que ficou conhecida por seus romances que priorizavam a questão existencial, como “A Hora da Estrela” e Laços de Família”. Sem falar na escritora norte-americana Nora Roberts, com sua personagem, a detetive Eve Dallas, além de Anne Rice e seus sedutores vampiros.

São tantos os nomes de escritoras e personagens que levariam dias, apenas para citar cada uma delas, portanto, são mencionadas aqui apenas algumas das mais conhecidas, como uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Inspirada nos romances do velho oeste, a obra Bravura Indômita do aclamado autor americano Charles Portis ganhou uma nova versão, agora em quadrinhos, que podem ser baixados ou lidos online.


Com roteiro e desenhos de Chris Wildgoose, a história da HQ  parece ser um pouco diferente do filme dos irmãos Coen, pois se mantém totalmente fiel ao romance, que conta a história da pequena Mattie Ross.

Considerada pela crítica como uma obra excêntrica e cômica, Bravura indômita 
foi publicado pela primeira vez em 1968, e conta a história de Mattie Ross, uma menina de Dardanelle, Arkansas, que aos 14 anos decide abandonar a cidade natal para caçar o homem que matou seu pai e roubou seus poucos pertences. 

Em sua busca por vingança, Mattie contará com a ajuda de um homem da lei texano, e de Rooster Cogburn, o mais inclemente dos agentes federais à sua disposição. Juntos eles partem numa jornada em território desconhecido, no qual a obstinada jovem não apenas tem de enfrentar homens violentos como também tem que lidar com a própria inconstância de seus aliados.

Para ler Bravura Indômita: Um Negócio Pesado é só acessar o site da ComiXology.
Aqueles que ainda não estão participando da 4ª edição do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, agora têm sua chance, pois as inscrições para o concurso foram prorrogadas até o dia 31 de março.


O Prêmio irá distribuir 212 mil para os vencedores de quatro categorias: Conjunto da Obra (R$ 120 mil), em que um escritor brasileiro vivo será homenageado; Poesia (R$ 25 mil); Ficção (R$ 25 mil) e Jovem Escritor Mineiro (R$ 42 mil).

O edital e a documentação necessária estão disponíveis no site da  Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

Para mais informações sobre o concurso veja o seguinte post.
Deixando de lado sua licença médica, Steve Jobs, diretor-executivo da Apple, apresentou ontem em São Francisco a tão aguardada nova versão do iPad.


O tablet será lançado nos EUA em 11 de março, com o mesmo preço de lançamento da versão anterior, entre US$ 499 e US$ 829 dólares.

O dispositivo vem com processador A5 de dois núcleos (mais rápido que o modelo anterior), giroscópio (inovação tecnológica que gera sensação de maior movimento que o acelerômetro), câmeras frontal (VGA) e traseira (para vídeos em alta definição), além de ser 33% mais fino do que seu antecessor e contar com a tecnologia de videoconferência FaceTime. E sua bateria, segundo o fabricante, dura até dez horas.


Durante o evento também foi exibido um vídeo sobre o primeiro ano de existência do tablet, mostrando como o iPad mudou a maneira do mundo ler.
A imprensa norte-americana recebeu, há algumas semanas, um convite da Apple para comparecer a uma coletiva que ocorre, hoje, em São Francisco, na Califórnia.


Ao que tudo indica, a empresa pretende apresentar, nesta quarta-feira, a mais nova versão do iPad, que tem sido mantida sob o mais absoluto segredo. 

Não há nenhuma pista oficial sobre as novidades que devem compor a interface do novo tablet, no entanto, entre os possíveis recursos são esperados, uma câmera frontal para que os usuários possam utilizar o recurso de teleconferência FaceTime e um processador mais potente, além de uma versão mais fina e rápida.

Agora é esperar pra ver!
Estão abertas as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Portugal Telecom de Literatura, que contempla, anualmente, obras literárias escritas em língua portuguesa e publicadas no Brasil.


Poderão concorrer não apenas romances como também contos, poesias, crônicas, dramaturgias e autobiografias, contanto que escritas originalmente em língua portuguesa, com primeira edição no Brasil publicada em 2010.

Os livros com primeira edição no exterior publicados entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2010, também podem participar, desde que tenham sido editados no Brasil em 2010.

As obras concorrentes serão analisadas pela Curadoria do Prêmio formada por Maria Esther Maciel e Lourival Holanda, especialistas em literatura brasileira; Regina Zilberman, especialista em literatura portuguesa e africana; e Selma Caetano, curadora-coordenadora.

O concurso irá premiar os vencedores com um troféu desenhado pelo artista plástico Paulo Von Poser, além das quantias de 100 mil ao primeiro colocado, 35 mil ao segundo lugar e 15 mil ao terceiro colocado.

Os escritores e editores interessados no prêmio deverão inscrever seus livros, até o dia 27 de março, no site do concurso.