Feliz Ano Novo, pessoal! Nem acredito que, finalmente, chegamos ao fim desse ano, e o mais surpreendente, que eu consegui completar o meu desafio de ler 100 livros em 2023.


Mas vamos voltar um pouco no tempo para relembrar dezembro. Um mês marcado pela chegada do verão, o calor intenso, as chuvas, e as festividades, no qual me dediquei a completar os meus desafios de leitura pendentes lendo 15 livros, e a seguir com o Read What You Own Challenge, ou seja, nada de livros novos como presente de Natal.

O que me leva ao meu projeto “Zero TBR”, que pretendo dar continuidade em 2024. Em dezembro li apenas um livro e nove mangás da minha estante física e nenhum eBook da minha estante digital. Mas pelo menos, consegui resistir aos lançamentos do mês e não comprei nem um único volume.

Sem mais demora, vamos as leituras!

Comecei o mês concluindo a leitura do vigésimo primeiro livro do meu projeto “Zero TBR”, As Mil Noites de E. K. Johnston. Uma fantasia com uma narrativa envolvente e sombria, inspirada nas mil e uma noites. Não sei porque demorei tanto para ler esse livro, ele é incrível!

Logo depois decidi concluir um dos meus mangás preferidos, The Promised Neverland de Kaiu Shirai e Posuka Demizu. Assim, em meio a sorrisos e lágrimas li os volumes 12 a 20, e cheguei a conclusão da épica e emocionante história de fuga e sobrevivência de um grupo de crianças incríveis.

Em seguida, conclui a leitura do livro de não-ficção, Uma Breve História da Literatura de John Sutherland, que embora seja interessante e informativo, acabou não sendo bem o que eu esperava, pois ele foca mais na literatura britânica do que na literatura mundial. Mas ainda assim valeu apena a leitura, e eu até consegui algumas boas indicações de livros clássicos.

Ainda na vibe de mangás, li o primeiro volume de quatro deles que estavam na minha TBR a um bom tempo, e não me decepcionei, pois três deles foram quatro estrelas para mim. O primeiro, Komi não consegue se comunicar de Tomohito Oda, é uma sensível e divertida história de uma garota com ansiedade social tentando fazer amigos. Já o segundo, Frieren e a Jornada para o Além de Kanehito Yamada e Tsukasa Abe, é uma bela e triste história sobre a vida de um herói após o fim da aventura.



O terceiro, Insones: Caçadores de Estrelas de Makoto Ojiro, é a tocante história de dois jovens tentando lidar com distúrbios do sono, e o quarto e último mangá, KonoSuba: Abençoado Mundo Maravilhoso! de Natsume Akatsuki e Masahito Watari, infelizmente, não me agradou nem um pouco, não curti nem a história, nem os personagens, e muito menos as piadas. Mas, as ilustrações eram até bonitas.

Resumindo, dezembro passou voando em meio a 37°C e 3.251 páginas repletas de emoção, mistério, romance, amizades, despedidas, e novas descobertas. Apesar de ter terminado o ano com um mangá duas estrelas, estou grata pelas inúmeras quatro estrelas que encontrei neste mês, e por ter conseguido completar o meu desafio anual de leitura, além disso estou animada com a chegada do Ano Novo e das novas leituras!

Mas, como foi o seu fim de ano? Conseguiu completar o seu desafio de leitura? Eu adoraria ouvir mais sobre isso nos comentários!
Chegou, finalmente, o momento de dizer adeus a 2023, um ano marcado por grandes expectativas e muitos dissabores, além de mudanças climáticas insanas. Mas, ao soar da meia noite assistindo aos fogos de artificio iluminando o céu deixo tudo isso para trás e concentro minhas esperanças e desejos no ano novo. 

(Image by WallpapersWade) 

Como sempre dou inicio ao ano cheia de expectativas e planos mirabolantes, criando inúmeras listas, objetivos e metas para 2024, e seguindo a tradição que criei em 2022 vou dividir com vocês algumas das minhas resoluções de ano novo envolvendo as minhas leituras e os meus projetos para o blog. Mas antes, vamos dar uma olhada nas páginas de 2023 e ver como me saí.

No Capítulo anterior...

Para ser sincera, 2023 não foi muito gentil comigo. Durante meses enfrentei uma torrente de problemas pessoais, e a minha saúde física e emocional ficaram meio abaladas, o que afetou um pouco as minhas leituras e as postagens no blog, que em sua maioria consistiram de Lançamentos, Concursos, e das Páginas do Mês, que adoro escrever.

Já em questão de leituras, devo admitir que, este até que não foi um ano tão ruim, pelo menos consegui completar o meu desafio anual de leitura, e li 100 livros em 2023, entre eles alguns mangás incríveis, que estavam na minha TBR a um bom tempo, como Komi não consegue se Comunicar de Tomohito Oda, Insones: Caçadores de Estrelas de Makoto Ojiro, Frieren e a Jornada para o Além de Kanehito Yamada e Tsukasa Abe, The Promised Neverland de Kaiu Shirai e Posuka Demizu, e Psychic Detective Yakumo de Suzuka Oda.

Entre os meus livros preferidos deste ano estão; Jogador N° 1 de Ernest Cline, Sonho de Prata de Mallory Reaves, Ladrão de Olhos de Jonathan Auxier, Um Menino Chamado Natal de Matt Haig, Phantastes de George MacDonald, e As Mil Noites de E. K. Johnston.


No entanto, acabei flopando em muitas das metas e resoluções que estabeleci no início do ano, a começar pela principal delas “Sem Pressão, Sem Estresse”, que foi sem dúvida a mais desafiadora de todas para mim.

Deus sabe que dei o meu melhor para driblar o estresse, a ansiedade, e não me preocupar tanto com os números focando mais na qualidade do que estava lendo e postando, e é claro, em me divertir com isso. Mas, às vezes, a vida não colaborava... e, em alguns meses, quatro a cinco leituras era tudo o que podia fazer. Além disso, o blog e as redes sociais acabaram não sendo uma prioridade para mim como planejei, pois, embora ainda gostasse de passar o meu tempo livre explorando novas ideias para posts, me faltava tempo e um pouco de autoconfiança para leva-las adiante.

Também não fui muito bem com as minhas metas de leitura, pois só consegui concluir 01 das 35 séries que estou lendo atualmente, li apenas 08 dos 12 clássicos que leio todos os anos, não consegui participar de tantas maratonas quanto gostaria, e não li nem metade dos mais de 100 livros que tenho na minha estante e no meu kindle. Na verdade, li apenas 21 livros e 16 mangás da minha estante física e 16 eBooks da minha estante virtual.

Mas, em compensação, consegui manter um certo controle sobre a quantidade de livros novos que adquiri, o que admito não foi nada fácil, e se parar para refletir isso foi bem mais do que fiz em 2022, portanto vou considerar como progresso. Quanto as maratonas, eu pelo menos consegui concluir a Beat The Backlist, pois para participar basta apenas ler livros da backlist (fundo de catálogo), que foram publicados antes de 2023, e já que estou evitando comprar livros novos, li apenas backlists este ano. Também conclui os 12 desafios da última edição do projeto The Unread Shelf, criado em 2018, por Whitney Conard.

Um Novo Capítulo

Vou dar início a esse ano com uma resolução, ou melhor, um desejo simples, que é aprender a não ser tão dura comigo e me dar o tempo necessário para me curar e voltar ao meu normal. Mas, isso não significa que pretendo jogar tudo para o alto, apenas vou levar as coisas mais devagar e não me sentir culpada por isso, afinal, o mundo não vai acabar se eu atrasar uma postagem, ou se não conseguir cumprir todas as minhas metas, ou se eu conseguir ler apenas quatro livros no mês.

Image by Peakpx

Assim, em 2024 vou manter a minha meta de leitura de 100 livros no Goodreads e no The StoryGraph, mas desta vez vou tentar concluí-la antes de dezembro, que é o mês em que menos consigo ler. Este ano, também pretendo tentar dar andamento a algumas séries, não comprar muitos livros e eBooks, e continuar focando nos livros e mangás que tenho na minha estante e no meu kindle, que convenhamos não são poucos.

Razão pela qual irei seguir adiante com o “Projeto Zero TBR” (To Be Read / Para Ler), que será um dos meus grandes objetivos deste ano, no qual quero ler pelo menos 60 dos livros e mangás que tenho nas minhas estantes física e digital. Não tenho nenhuma pretensão de finalizar o projeto em 2024, e nem vou me estressar com isso, pois o importante é que eu continue lendo e apreciando as minhas leituras.

Também pretendo, mais uma vez, participar de algumas maratonas e desafios de leitura interessantes que encontrei online, como a oitava edição do Beat The Backlist idealizado por Austine Decker e a quarta edição do Buzzword Reading Challenge criado pela Kayla do canal Books and Lala no youtube. Além disso, vou dar continuidade ao Read What You Own Challenge do canal CriminOlly, e, talvez também participe de algumas maratonas mensais, com a Middle Grade March, a March Mystery Madness, a May The Force Read With You, a Shorty September, Space Opera September, a Picture This Readathon, entre inúmeras outras. 

Respire, Reflita, Realize...

Com relação ao blog e as redes sociais, cheguei a conclusão de que preciso organizar melhor o meu tempo de acordo com a minha nova rotina, e fazer algumas alterações no meu calendário de conteúdo, para que assim possa criar posts interessantes e de qualidade sobre temas que eu amo, porém no meu ritmo.

Sendo que, mais uma vez, tenho como meta investir um pouco mais nas mídias sociais, afinal elas são uma parte importante da divulgação do blog. Atualizar mais vezes as minhas páginas no Facebook e no Tumblr e dar os meus primeiros passos no Bookstagram e no Pinterest. Já que em 2023, só consegui ser consistente com o Twitter (X).

Mas me conta, o que vocês acharam das minhas resoluções? Vocês têm alguma resolução para o ano novo? Vão participar de algum desafio de leitura interessante? Desejo-lhes uma boa sorte e muito sucesso!

Feliz Ano Novo e Boas Leituras! 🎉
Como dezembro é, geralmente, um mês mais devagar para o mercado editorial brasileiro, foram poucos os lançamentos que consegui reunir nesta lista, mas são todos bem interessantes.


Entre eles o tão aguardado terceiro volume de uma série best-seller sobre café e viagens no tempo, o desfecho de uma emocionante aventura em alto mar com um toque de romance, o primeiro volume de uma trilogia onde vilões são mais interessantes que príncipes encantados, romance épico com toques de fantasia, três famosos mangás, e a edição especial de um renomado clássico da literatura. Lembrando que todos esses livros estão disponíveis em versão física e digital na Amazon.

Sem mais demora, vamos a lista.

Em dezembro, o selo Biblioteca Azul, da Companhia das Letras lançou um box especial com todos os cinco volumes de um dos maiores clássicos da literatura mundial, As Mil e Uma Noites. São ao todo 2.512 páginas com a consagrada e premiada tradução de Mamede Mustafa Jarouche, além de notas esclarecedoras sobre a língua árabe e a cultura oriental.

A coleção inclui tanto o ramo egípcio quanto o sírio e traz desde os contos menos conhecidos do grande público até os clássicos protagonizados por Aladim e Ali Babá, além da saga do sultão Umar Annuman e as fábulas de Sherazade.

A primeira menção ao Livro das Mil e Uma Noites data do século IX, mas o manuscrito principal foi escrito na segunda metade do século XIII, após a invasão e devastação de Bagdá pelos mongóis, por um autor anônimo. No século XVIII, quando surgiu a famosa tradução francesa de Antoine Galland, outras histórias foram incorporadas. Desde então, o Livro das Mil e Uma Noites tornou-se um dos textos mais lidos, citados e comentados do mundo.

Ainda no reino da fantasia, a editora Alt lançou “Divinos Rivais” (Divine Rivals) de Rebecca Ross, o romance épico com toques de fantasia que vem fazendo o maior sucesso no TikTok. O primeiro volume da duologia “Letters of Enchantment”, publicado originalmente em 2023, conta com tradução de Sofia Soter e 464 páginas, que narram a história de dois jornalistas rivais que encontram o amor em meio a uma guerra entre deuses.

Após séculos adormecidos, os deuses estão em guerra novamente. No entanto, a única preocupação de Iris Winnow, uma jovem jornalista, é manter sua família unida e em segurança, e a melhor forma de atingir seu objetivo é conquistando a vaga de colunista no jornal onde trabalha, a Gazeta de Oath.

Enquanto isso, para lidar com suas preocupações, Iris escreve cartas para o irmão. Porém, misteriosamente, elas vão parar nas mãos de Roman Kitt, seu insensível e fascinante rival na redação do jornal. Quando ele passa a responder anonimamente as cartas, os dois criam uma conexão mágica que seguirá Iris até a linha de frente da batalha, em uma busca por seu irmão, pela salvação da humanidade e pelo amor.

Falando em romance com um toque de fantasia, a Globo Alt lançou “Assistente do Vilão” (Assistant To The Villain) da autora Hannah Nicole Maehrer. O primeiro livro da trilogia, publicado originalmente em 2023, conta com a tradução de Isabela Sampaio e 512 páginas, nas quais um Vilão notório do alto escalão busca assistente leal e equilibrado para funções de escritório não especificadas, apoio à equipe para caos e terror aleatórios e outras Coisas Sombrias em Geral. Discrição é essencial. Excelentes benefícios.

Com uma família para sustentar, Evie Sage precisa desesperadamente de um trabalho. Então, quando um esbarrão acidental com o Vilão mais famoso de Rennedawn resulta em uma oferta de emprego, ela aceita sem pensar duas vezes.

Evie sabe que esse cargo não é bem o seu perfil, mas sabe também que nenhum trabalho é perfeito. O que ela jamais esperaria era desenvolver uma queda por seu chefe aterrorizante, temperamental e inegavelmente lindo.

Quando finalmente se acostuma com as diversas cabeças decepadas penduradas no teto e com o barulho estranho de globos oculares errantes sendo esmagados sob seus pés, Evie começa a suspeitar de que algo estranho pode estar acontecendo no reino. Agora, ela precisa descobrir quem está tentando sabotar seu trabalho e fazer de tudo para impedi-lo. Afinal, não é fácil encontrar um bom emprego.

Também nesse mês a editora Planeta Minotauro lançou a tão aguardada sequência da fantasia “A Filha do Rei Pirata” de Tricia Levenseller. Numa mistura de aventura e romance, “A Filha da Rainha Sereia” (Daughter Of The Siren Queen), publicado originalmente em 2018, conta com a tradução de Marcia Blasques e 336 páginas, nas quais a missão de Alosa chega, finalmente, ao fim.

Alosa não só conseguiu recuperar os três pedaços do mapa que levam ao tesouro cobiçado por todos como também capturou os piratas que a sequestraram. Riden, atraente demais e supreendentemente leal, continua sendo uma distração – mas pelo menos agora ele está sob o seu comando.

Quando o vilão Vordan expõe um segredo que o pai de Alosa guardou cuidadosamente por anos, ela e sua tripulação se envolvem em uma corrida mortal contra o temido Rei Pirata. Apesar do perigo, Alosa sabe que irá recuperar o tesouro primeiro... afinal, ela pode não ter nascido no mar, mas nasceu para governá-lo.

Enquanto isso, a editora Valentina lançou o terceiro volume da série best-seller internacional “Antes que o Café Esfrie” de Toshikazu Kawaguchi. “A Morte não precisa ser o fim da Vida” (Before Your Memory Fades), publicado originalmente em 2018, conta com 232 páginas, nas quais acompanhamos quatro novos clientes em um pequeno café de Tóquio, onde é possível viajar de volta no tempo.

Aos pés do Monte Hakodate, no norte do Japão, bem no meio de uma ladeira, existe um estabelecimento, o Funiculì Funiculà, que serve café cuidadosamente preparado há mais de cem anos, além de oferecer aos seus clientes uma experiência única: a chance de viajar no tempo.

Além de reencontrar alguns rostos conhecidos dos romances anteriores de Kawaguchi, os leitores também serão apresentados a um enigmático livro de perguntas, uma filha, uma comediante, uma irmã e uma amante, cada um com algo que gostariam de ter dito de forma diferente.


Já quanto aos mangás, a editora Panini lançou este mês o volume vinte e dois de “Komi não Consegue se Comunicar” de Tomohito Oda, e o volume dez de “Frieren e a Jornada para o Além” de Kanehito Yamada. Enquanto que a JBC lançou o terceiro volume da edição de colecionador de “Neon Genesis Evangelion” de Yoshiyuki Sadamoto.

Assim, esses são os lançamentos do mês que mais me chamaram a atenção. Mas e você, quais são os lançamentos que está mais ansioso para ler? Me conta nos comentários.
Os vencedores deste ano de um dos mais prestigiados prêmios sci-fi, o Prêmio Hugo, foram anunciados, no dia 21 de outubro, durante a 81ª Convenção Mundial de Ficção Científica em Chengdu, China.


Criado em 1953 pela World Science Fiction Society (WSFS) como uma homenagem a Hugo Gernsback, o fundador da pioneira revista de ficção científica Amazing Stories, o Prêmio Hugo é entregue anualmente para os melhores trabalhos e realizações de fantasia ou ficção científica do ano anterior. Sendo que o grande vencedor em 2023, na categoria melhor romance, foi “Nettle & Bone” de T. Kingfisher, pseudônimo da autora best-seller Úrsula Vernon.  


Depois de anos vendo suas irmãs sofrerem nas mãos de um príncipe abusivo, Marra – a tímida filha do terceiro filho, criada em um convento – finalmente percebeu que ninguém virá em seu socorro. Ninguém, exceto a ela mesma.

A procura de uma forma para matar o príncipe, Marra vai ao encontro da Bruxa do Túmulo, que lhe oferece o que ela deseja, mas apenas se conseguir completar três tarefas impossíveis. Em sua jornada para realizar o impossível, Marra é acompanhada pela bruxa do túmulo, uma relutante fada madrinha, um robusto ex-cavaleiro e uma galinha possuída por um demônio. Juntos, os cinco pretendem ser a mão que fecha a garganta do príncipe e finalmente liberta a família de Marra e seu reino da tirania.

Para aqueles que estão curiosos a respeito da premiação, dos 72 livros vencedores da categoria principal do Prêmio Hugo apenas 27 foram publicados no país, até o momento. Entre eles estão Duna de Frank Herbert, A Mão Esquerda da Escuridão de Ursula K. Le Guin, Os Próprios Deuses de Isaac Asimov, Encontro com Rama de Arthur C. Clarke, Os Despossuídos de Ursula K. Le Guin, Guerra Sem Fim de Joe Haldeman, As Fontes do Paraíso de Arthur C. Clarke, Neuromancer de William Gibson, Um Estranho Numa Terra Estranha de Robert A. Heinlein, Ender’s Game: O Jogo do Exterminador de Orson Scott Card, e Limites da Fundação de Isaac Asimov.

Assim como O Homem do Castelo Alto de Philip K. Dick, Hyperion de Dan Simmons, O Orador dos Mortos de Orson Scott Card, O Livro do Juízo Final de Connie Willis, Tropas Estelares de Robert A. Heinlein, Um Cântico para Leibowitz de Walter M. Miller, Jr., Redshirts de John Scalzi, O Problema dos Três Corpos de Cixin Liu, Justiça Ancilar de Ann Leckie, e Fahrenheit 451 de Ray Bradbury. Sem falar em A Quinta Estação, O Portão do Obelisco e O Céu de Pedra de N. K. Jemisin, Deuses Americanos de Neil Gaiman, Harry Potter e o Cálice de Fogo de J. K. Rowling, Jonathan Strange & Mr. Norrell de Susanna Clarke, e O Livro do Cemitério de Neil Gaiman.

Confira a lista completa de finalistas e vencedores do Prêmio Hugo em seu site oficial.
A Associação de Escritores de Ficção Científica e Fantasia da América (SFWA) anunciou em uma conferência, no dia 14 de maio, os vencedores da 58ª edição do Prêmio Nebula. 


Considerado um dos mais importantes prêmio do gênero, o Nebula é concedido todos os anos pela Science Fiction and Fantasy Writers of America (SFWA), uma organização criada em 1965 pelo autor, editor e critico Damon Knight, cujos mais de dois mil membros são encarregados de escolher as obras de maior destaque nos gêneros de fantasia e ficção científica publicadas, no ano anterior, nos EUA, que são apresentadas durante uma cerimônia de premiação transmitida ao vivo no youtube.

Sendo que o grande vencedor deste ano, na categoria romance, foi também o vencedor do prêmio Locus 2023 na categoria fantasia, o épico “Babel”, uma história arcana da revolução dos tradutores de Oxford. O mais novo livro da autora best-seller sino-americana R. F. Kuang, também criadora da premiada trilogia “The Poppy War”, está previsto para ser publicado em fevereiro de 2024 no país pela editora Intrínseca.


Em 1828, o jovem órfão Robin Swift é levado a Londres pelo misterioso Professor Lovell, onde ele é treinado durante anos em preparação para o seu ingresso no prestigiado Instituto Real de Tradução da Universidade de Oxford, também conhecido como Babel, o centro mundial de tradução e, mais importante, de magia. 

No início, Robin vê Oxford como uma utopia dedicada à busca do conhecimento, cuja arte de manifestar o significado perdido na tradução usando barras de prata encantadas tornou os britânicos incomparáveis ​​em poder. Mas aos poucos ele percebe que o conhecimento obedece ao poder e serve à busca do Império pela colonização, assim como um menino chinês criado na Grã-Bretanha, servir a Babel significa trair sua pátria, especialmente, quando a Grã-Bretanha decide travar uma guerra injusta com a China por causa da prata e do ópio.

Para aqueles que estão curiosos a respeito, dos 58 livros vencedores da categoria principal do Prêmio Nebula apenas 22 foram publicados no país, até o momento. Entre eles estão Duna de Frank Herbert, Flores para Algernon de Daniel Keyes, Babel-17 de Samuel R. Delany, A Mão Esquerda da Escuridão de Ursula K. Le Guin, Os Próprios Deuses de Isaac Asimov, Encontro com Rama de Arthur C. Clarke, Os Despossuídos de Ursula K. Le Guin, Guerra Sem Fim de Joe Haldeman, As Fontes do Paraíso de Arthur C. Clarke, e Neuromancer de William Gibson. 

Assim como Ender’s Game: O Jogo do Exterminador de Orson Scott Card, O Orador dos Mortos de Orson Scott Card, Tehanu: O Nome da Estrela de Ursula K. Le Guin, O Livro do Juízo Final de Connie Willis, A Parábola dos Talentos de Octavia E. Butler, Deuses Americanos de Neil Gaiman, Associação Judaica de Polícia de Michael Chabon, Justiça Ancilar de Ann Leckie, Aniquilação de Jeff VanderMeer, Enraizados de Naomi Novik, Todos os Pássaros no Céu de Charlie Jane Anders, e O Céu de Pedra de N. K. Jemisin. 

Confira a lista completa de finalistas e vencedores do Prêmio Nebula em seu site oficial.
Nossa, já estamos chegando em dezembro! Nem acredito que faltam apenas alguns dias para o Natal e o fim do ano, e ainda faltam 15 livros para eu completar o meu desafio de leitura.


Assim, sobrevivemos a mais um mês marcado pelos efeitos do clima extremo, que nos presenteou com uma onda de calor que atingiu uma máxima histórica. Curiosamente, em questão de leituras, o mês foi muito bom, pois consegui ler sete livros bem interessantes. Sendo que, minhas leituras em novembro foram mais voltadas para os livros que tenho a algum tempo nas minhas estantes física e digital. 

O que me leva ao meu projeto “Zero TBR”, que segue de forma lenta, mas persistente. Em novembro li apenas dois livros da minha estante física e quatro eBooks da minha estante digital. No entanto, consegui resistir bravamente a Black Friday e aos lançamentos do mês e não comprei nem um único volume.

Sem mais demora, vamos as leituras!

Comecei o mês finalizando algumas leituras pendentes, como a do livro de não-ficção O Mundo da Escrita de Martin Puchner, no qual o autor se propõe a viajar pelos lugares mais importantes da literatura, afim de descobrir como ela transformou a civilização. Com uma narrativa de fácil entendimento e uma pequena dose de aventura, o livro é bem interessante e informativo.

Depois disso, no dia 06 de novembro, eu decidi participar do Read What You Own Challenge, criado pelo canal do youtube CriminOlly, que propõe um desafio no qual você se compromete a não comprar nenhum livro novo até ter lido um certo número de livros que já possui na sua estante ou kindle, sendo que o desafio não tem um limite de tempo para terminar. O que parece perfeito para mim, razão pela qual embarquei nessa jornada para ler 50 dos meus livros, antes de comprar um novo. Será que consigo?!
Uma das minhas primeiras leituras concluídas no desafio foi o meu décimo terceiro eBook do Kindle, a fantasia infanto-juvenil Lobos de Loki da dupla K. L. Armstrong e M. A. Mar. O primeiro volume das “Crônicas de Blackwell”, inspirada na mitologia nórdica, narra de forma rápida e envolvente a jornada de um grupo de heróis para deter o ragnarok, o fim dos tempos. A história é sem dúvida interessante, mas ainda estou em dúvida se quero ou não dar sequência a série.

Em seguida li O Barqueiro de Claire McFall, o primeiro volume de uma trilogia inspirada no mito de Caronte, barqueiro de Hades, e o meu décimo quarto eBook do Kindle. Numa mistura de romance e fantasia, o livro nos guia pelo fascinante mundo dos mortos, suas regras, perigos e mistérios ao lado de dois personagens que parecem fadados a um amor proibido. Apesar de ser apenas o primeiro volume, o livro teve um final bem satisfatório, uma das razões pelas quais decidi não seguir em frente com a trilogia, sem falar que a editora nunca publicou os outros dois volumes restantes. 

Logo depois li o meu décimo quinto eBook do Kindle, Um Ratinho Chamado Miika de Matt Haig, a continuação de “Um Menino Chamado Natal”, que li no início do ano. Uma história curtinha e cheia de emoção e aventura sobre o poder da amizade, da verdade e a importância de ser quem é, e não o que os outros esperam que você seja.

Outra história curtinha que li foi o clássico O Castelo de Otranto de Horace Walpole, considera o primeiro romance da literatura gótica, e o meu décimo sexto eBook do Kindle. Com uma história envolvente, cheia de intriga e mistério, o livro me cativou logo nas primeiras páginas e até o seu decepcionante final eu estava convicta que este seria o meu primeiro cinco estrelas do ano. Nunca vou perdoar o autor por aquele final tão infeliz.
Falando em finais infelizes, em seguida eu li uma das coletâneas de contos mais deprimentes da minha vida, Mundos Apocalípticos, o décimo nono livro do meu projeto “Zero TBR”. Organizada por John Joseph Adams, o livro conta com 28 contos da literatura pós-apocalíptica escritos por renomados autores nas últimas duas décadas. Apesar de serem bem escritos, não há nada de excitante ou desafiador nos contos, apenas seres humanos mostrando o seu pior de maneiras bem criativas.

Terminei o mês na vibe de ficção científica, com a leitura de O Enigma de Andrômeda de Michael Crichton, um clássico da literatura e o vigésimo livro do meu projeto “Zero TBR”. Com uma história interessante e uma narrativa cheia de suspense, o livro peca apenas pelo seu excesso de informações e jargões científicos.

Resumindo, novembro foi mais um mês quente e cansativo, que passou voando em meio a 44°C e 2.318 páginas repletas de aventura, magia, suspense, romance, perigo, e emocionantes descobertas. Sem dúvida este foi um bom mês em questão de leituras, no qual fiz um progresso significativo no meu projeto de leitura.

Mas, como foi o seu mês? Alguma leitura interessante? Eu adoraria ouvir mais sobre isso nos comentários!
Faltando apenas alguns dias para as férias e para o Natal, esse é o momento perfeito para conferirmos os melhores, mais interessantes e mais populares lançamentos que chegaram às livrarias em novembro, e talvez encontrar o presente perfeito para um amigo leitor. 


Entre eles estão o tão aguardado segundo volume de uma aventura épica, o primeiro volume de uma série que se passa na terra das bruxas, o mais novo volume de uma aclamada saga, a arrebatadora história de uma princesa e seu cafajeste, um sensível romance com um toque de fantasia, uma emocionante história que mistura suspense e ficção científica, um mistério envolvente, dois famosos mangás, uma adorável graphic novel, e a nova edição de um clássico da literatura mundial. Lembrando que todos esses livros estão disponíveis em versão física e digital na Amazon.

Sem mais demora, vamos a lista.

Em novembro, a editora Astral Cultural lançou o primeiro volume da série “Terra das Bruxas” da autora Susan Dennard. “A Bruxa da Verdade” (Truthwitch), publicado originalmente em 2016, conta com tradução de Patrícia Benvenuti e 400 páginas, nas quais somos apresentados à Terra das Bruxas, um lugar onde há quase tantos tipos de magia quanto maneiras de se encrencar.

Safiya é uma Bruxa da Verdade, capaz de discernir o que é verdade daquilo que é mentira. É uma magia poderosa que muitos matariam para colocar as mãos e usá-la a seu favor, ainda mais em uma iminente guerra... Por isso, Safi precisa manter seu dom escondido, para que não seja usada como peão na luta entre os três impérios do continente. Iseult, uma Bruxa dos Fios, consegue ver as amarras invisíveis que entrelaçam as vidas de todos ao seu redor, embora não seja capaz de enxergar os elos que tocam o seu próprio coração.

Safiya e Iseult só querem ser livres para viver suas próprias vidas, mas a guerra está chegando às Terras das Bruxas. Com a ajuda do sagaz Príncipe Merik, um Bruxo do Vento, e tendo como obstáculo um Bruxo de Sangue com sede de vingança, as amigas devem lutar contra imperadores, príncipes e mercenários, que não vão parar até colocarem as mãos em uma Bruxa da Verdade.

Ainda no reino da fantasia, a editora Trama lançou o segundo volume da trilogia “The Band” do autor Nicholas Eames. “A Rosa Sanguinária” (Bloody Rose), publicado originalmente em 2018, conta com tradução de Regiane Winarski e 560 páginas, nas quais acompanhamos uma nova aventura épica no universo de “Os Reis do Wyld”.

A jovem Tam Hashford não aguenta mais trabalhar no pub da região, servindo bebidas para mercenários famosos enquanto escuta os bardos cantarem as gloriosas aventuras que acontecem muito além dos limites de sua pacata cidade.

Quando o bando mais famoso do mundo chega à região, liderado pela Rosa Sanguinária ― ninguém mais, ninguém menos que a mulher mais perigosa daquele lado de Heartwyld ―, Tam aproveita a oportunidade para se juntar ao grupo. Ela está em busca de aventura, e é exatamente isso que vai encontrar quando todos embarcarem em uma missão que só pode terminar de duas maneiras: morte ou glória. Chegou a hora de enfrentar os perigos do Wyld.

Falando em fantasia épica, a editora Rocco lançou “Murtagh” de Christopher Paolini, que retorna ao mundo de Eragon nesta incrível aventura que se passa um ano depois dos eventos narrados na série “Ciclo A Herança”. O quinto livro da saga, publicado originalmente em 2023, conta com tradução de André Gordirro e 768 páginas, nas quais um Cavaleiro de Dragão precisa descobrir onde está sua lealdade em um mundo que o abandonou.

O mundo não é mais um lugar seguro para o Cavaleiro Murtagh e seu dragão, Thorn. Um maligno rei foi derrotado e agora eles precisam lidar com as consequências do papel que desempenharam em seu reinado de terror. Odiados e excluídos, os dois são exilados e passam a viver à margem da sociedade.

No entanto, por toda a terra estão surgindo rumores sobre lugares áridos, com cheiro de enxofre... E Murtagh pressente que algo maléfico espreita nas sombras da Alagaësia. Assim começa uma jornada épica por lugares familiares e desconhecidos, onde Murtagh e Thorn precisarão usar todas as armas em seu arsenal, da força física à mental, para derrotar uma misteriosa bruxa, que é um oponente muito mais perigosa do que aparenta.

Já a editora Galera Record lançou “A Sociedade Supersecreta de Bruxas Rebeldes” (The Very Secret Society of Irregular Witches) da autora Sangu Mandanna. O livro, publicado originalmente em 2022, conta com tradução de Mel Lopes e 308 páginas, que narram a história de Mika, uma bruxa solitária, que enfim tem a oportunidade de fazer parte de uma família.

Uma das poucas bruxas na Grã-Bretanha, Mika Moon precisa seguir três regras: esconder sua magia, viver de maneira discreta e se manter distante de outras bruxas para que seus poderes não se misturem e causem algum acidente mágico. Como uma órfã que perdeu os pais muito cedo e foi criada por uma figura austera e rigorosa, Mika está acostumada a viver sozinha. E a seguir regras. Todas elas. Com uma exceção: os vídeos que publica on-line “fingindo” ser bruxa. Afinal, ninguém levaria a sério, né?

No entanto, Mika recebe uma mensagem implorando que ela viaje até onde Merlim perdeu as barbas para ensinar três jovens bruxas a dominar a própria magia. Contrariando as regras e o bom senso, Mika decide ir e logo se vê envolvida não só com as crianças, mas com os peculiares moradores da Casa de Lugar Nenhum: um anfitrião irreverente e seu marido adorável, uma governanta encantadora e um bibliotecário gato. Quer dizer, chato.

Enquanto isso, a editora Darkside Books lançou “A Última Contadora de Histórias” (The Last Cuentista) de Donna Barba Higuera, vencedor da prestigiosa Medalha Newbery. O romance distópico, publicado originalmente em 2021, conta com capa dura, tradução de Flora Pinheiro, e 288 páginas, nas quais embarcamos numa odisseia literária que explora a resiliência humana, a importância das memórias e a esperança para um futuro desconhecido. 

Conheça Petra Peña, uma jovem que sonha em ser uma contadora de histórias, assim como sua amada abuelita. Contudo, o mundo de Petra está prestes a se transformar de maneira avassaladora. A Terra foi devastada por um cometa, e algumas centenas de cientistas e seus filhos, incluindo Petra e sua família, foram escolhidos para embarcar em uma jornada rumo a um novo planeta.

Centenas de anos depois, Petra acorda em um planeta totalmente novo e descobre que é a única que se lembra da Terra. Algo sinistro dominou a nave durante a jornada e, determinado a apagar os pecados da humanidade, sistematicamente eliminou as memórias de todos a bordo.

Somente Petra carrega consigo as histórias do passado terrestre e, com elas, a esperança para um novo futuro. Agora ela precisa escapar da nave e reviver essas histórias, compartilhando-as com um mundo que se esqueceu de suas raízes e reconstruindo o que foi perdido. E, talvez, fazer um trabalho melhor do que aqueles que vieram antes, trazendo não apenas culturas e histórias, mas também paz e prosperidade.

Também nesse mês a Universo Geek lançou “A Princesa e o Cafajeste” (The Princess and the Scoundrel) de Beth Revis, uma história ambientada logo após os eventos do filme “Star Wars: Episódio VI – O Retorno de Jedi”. O livro, publicado originalmente em 2022, conta com tradução de Felipe CF Vieira e 304 páginas, nas quais acompanhamos a Princesa Leia e Han Solo em sua busca por um final feliz.

Depois de ter sido congelado em carbonita e de ter arriscado tudo pela Rebelião, Han está ansioso para deixar tudo de lado e se dedicar apenas a construir uma vida ao lado de Leia. Porém, após uma vida inteira de lutas, Leia não acredita que a batalha tenha realmente chegado ao fim. Para ela ainda há trabalho a fazer e penitências a pagar pelo segredo sombrio que corre em suas veias. Mas, quando Han a pede em casamento, Leia imediatamente diz “Sim”.

Mas o “felizes para sempre” da princesa e seu cafajeste não acontecerá com tanta facilidade, pois a paz e a prosperidade representadas por essa união parece ser um para-raios que atrai de tudo, incluindo remanescentes do Império que ainda se apegam ao poder. Assim, com soldados do Império que se dispersaram através da galáxia entrincheirando-se em planetas isolados, uma verdade se torna muito nítida: a guerra não acabou. Mas, quando o perigo se aproxima, Han e Leia descobrem que lutam melhor justos do que separados.

Deixando um pouco a fantasia e a ficção científica de lado vamos focar no crime e no suspense, pois a editora HarperCollins Brasil lançou mais uma edição do seu “Clube do Crime”, coleção que resgata clássicos inéditos ou pouco conhecidos de suspense e mistério. “A Gata viu a Morte” (The Cat Saw Murder) de Dolores Hitchens, publicado originalmente em 1939, conta com tradução de Ulisses Teixeira, capa dura e 256 páginas, que apresenta uma das mais relevantes obras da autora, com posfácio da jornalista e escritora Cora Rónai.

Quando Rachel Murdock recebe um pedido de socorro da sobrinha favorita, Lily, imediatamente pega um trem para vê-la, mas sem deixar de levar a amada gata Samantha na viagem. Afinal, Samantha não é uma gata qualquer; ela é a herdeira de uma enorme fortuna deixada por sua antiga dona e, por isso, não pode em hipótese alguma ser deixada sozinha. Mas quando um assassinato acontece logo após a chegada da dupla, sendo Samantha a única testemunha do crime, o animal acaba se tornando o responsável por ajudar Murdock a encontrar o verdadeiro assassino.

Um enigma divertido e surpreendente com foco em uma gatinha incomum, o livro é um protótipo dos primeiros “mistérios de gatos”, escrito antes que o subgênero se tornasse um dos pilares do cozy mystery, e um clássico da literatura de mistério.

Continuando com os clássicos, a editora Zahar lançou a edição de luxo comentada de uma das grandes sátiras da literatura de língua inglesa, “Viagens de Gulliver” de Jonathan Swift. Como parte da coleção Clássicos Zahar, o livro conta com tradução e prefácio de José Roberto O’Shea, capa dura e 352 páginas, nas quais narra a fantástica jornada de Gulliver.

Um clássico absoluto que oferece caminhos diversos de leitura e interpretação, da sátira pura à análise política e à reflexão filosófica sobre a nossa existência. Divertida, amarga e irônica, a obra maior de Swift vai muito além do imaginário criado sobre o explorador que se descobre gigante em meio aos diminutos liliputianos.

Parodiando os relatos de viagem em voga na época, Jonathan Swift constrói uma narrativa que usa o sarcasmo de modo genial para fazer uma crítica feroz à Inglaterra, à monarquia, ao progresso, à ciência e ao olhar arrogante do colonizador. Como um etnógrafo aprendiz que esquadrinha culturas consideradas primitivas, Gulliver enxerga nelas apenas a manifestação do selvagem, do inferior, até perceber as contradições e desumanidades da sociedade dita moderna, tão ou mais primitiva que as outras.

Já quanto aos mangás, a editora JBC lançou este mês o volume doze da amada série 
Cardcaptor Sakura Clear Card Arc do grupo Clamp.  Enquanto que a editora Panini lançou o volume vinte e um de “Komi não Consegue se Comunicar” de Tomohito Oda, assim como o 40ª volume da coleção Graphic MSP “Magali: Receita” de Carol Rossetti.

Assim, esses são os lançamentos do mês que mais me chamaram a atenção. Mas e você, quais são os lançamentos que está mais ansioso para ler? Me conta nos comentários.