Todos os anos o amor pela leitura é celebrado por milhares de pessoas ao redor do mundo em ocasião do “Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor”, uma data instituída pela UNESCO para promover o prazer da leitura, a proteção aos direitos autorais, e o desejo de compartilhar ideias e conhecimentos, para inspirar compreensão, tolerância e sociedades inclusivas.

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“Em tempos de incerteza, muitos recorrem aos livros como refúgio e fonte de sonhos. Na verdade, os livros têm a capacidade única de entreter e ensinar. É por isso que devemos garantir que todos tenham acesso ao conhecimento e à reflexão através dos livros e da leitura. É por isso que, todos os anos, a UNESCO designa uma capital mundial do livro. Depois de Guadalajara em 2022 e de Acra em 2023, tenho o prazer de anunciar a designação de Estrasburgo como Capital Mundial do Livro para 2024.” - Audrey Azoulay (Diretora-Geral da UNESCO)

Assim, o título de Capital Mundial do Livro é concedido pela UNESCO a uma cidade que demonstra a sua importância no cenário da literatura, e em 2024, a cidade escolhida é Estrasburgo (França), em reconhecimento ao seu forte enfoque nos livros para enfrentar os desafios das tensões sociais e das alterações climáticas, com programas como “Leitura para o Planeta”. A cidade enfatiza a capacidade dos livros de encorajar o debate e a discussão das preocupações ambientais e do conhecimento científico, centrando-se nos jovens como agentes de mudança.

Estrasburgo também é elogiada pelo seu patrimônio literário e pelas atividades que organizou, destacando muitas disciplinas artísticas, desde a música ao teatro e à ilustração. A cidade tem uma experiência significativa na organização de eventos voltados para o exterior em grande escala.

Celebração

Milhares de leitores e escritores de mais de cem países se reúnem para comemorar a data com iniciativas para promover a leitura, feiras do livro, lançamentos literários, contações de histórias, noites de autógrafos, bate-papos com autores, maratonas de leitura, e a tradicional troca de livros por rosas, entre muitos outros eventos. Sendo que, neste dia, também é celebrado o aniversário da morte de dois grandes mestres da literatura, William Shakespeare e Miguel de Cervantes.

Na Europa e na América, por exemplo, a data é comemorada com a já tradicional World Book Night, uma celebração anual que tem o objetivo de promover o amor pelos livros e pela leitura, além de criar novos leitores por meio da doação de exemplares para o público e para as bibliotecas, entregues por voluntários.


Em sua 13ª edição, o evento desde ano, organizado pela The Reading Agency, apresenta a nova série Quick Reads, composta por livros curtos e grandes histórias recém-publicadas de autores best-sellers, escritos num estilo acessível e fácil de ler. Afinal, eles são uma ferramenta valiosa para aumentar as habilidades de leitura, a confiança e o envolvimento na aprendizagem, levando milhares de adultos a ler, e desfrutar de um livro pela primeira vez. Sendo que, os autores dos livros renunciaram aos seus direitos e os editores concordaram em pagar os custos de produção das edições impressas.

Entre os seis títulos selecionados estão “Those People Next Door” de Kia Abdullah,  “Boys Don’t Cry” de Malorie Blackman, “Game On” de Matt Cain, “Without Warning and Only Sometimes de Kit de Waal, “The Jealousy Man”  de Jo Nesbo, e “The Last Summer”  de Karen Swan.

Saiba mais sobre o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor neste post.

Feliz Dia Mundial do Livro!
Crime, mistério e suspense marcaram as minhas leituras de março, no qual mais uma vez participei de uma das minhas maratonas literárias preferidas.


Março também marcou o início do Outono, embora as temperaturas continuem altas, assim como a chegada do meu novo notebook, e a minha luta para me adaptar ao Linux e transferir um milhão de arquivos de um computador para o outro. Quanto ao meu projeto “Zero TBR”, consegui ler três livros da minha estante e 1 ebook do meu kindle, o que eu considero como progresso.

Sem mais demora, vamos as leituras de Março! 

Comecei o mês finalizando a leitura da não-ficção Micro-Hábitos de B. J. Fogg, um livro com dicas interessantes para inserir ou eliminar hábitos em sua rotina. Porém, ele conta com inúmeros exemplos de pessoas com histórias muito tristes, o que fez com que a leitura ficasse um pouco pesada e deprimente para mim.

Terminando as leituras pendentes, eu dei largada na maratona March Mystery Madness com o thriller 1222 de Anne Holt, uma mistura de mistério e drama sobre um grupo de sobreviventes em meio a uma nevasca, que se veem presos em um hotel com um assassino e uma ex-policial. Uma história, sem dúvida, envolvente e atmosférica com um final que deixa um pouco a desejar.
Logo depois li mais um livro com um final decepcionante, Uma Rua de Roma de Patrick Modiano, que é também o décimo nono eBook do meu projeto “Zero TBR”. Com uma premissa interessante e um estilo de escrita cativante, o livro nos faz dar inúmeras voltas em torno do mistério sobre a identidade de um detetive particular que sofre de uma amnésia total. O problema é que o mistério nunca é completamente solucionado, pois a cada pista que ele encontrar mais questões são levantadas, o que tornou a leitura meio frustrante para mim.

Em seguida eu, finalmente, li um livro que me cativou do início ao fim, Cordialmente Cruel de Maureen Johnson, que é também o vigésimo terceiro do meu projeto “Zero TBR”. Um mistério jovem adulto cheio de reviravoltas, mentiras, enigmas e um toque de romance, no qual uma jovem tenta desvendar um crime do passado e descobrir a identidade de uma notório assassino. Mal posso esperar para ler a continuação!

Falando em assassinos, minha próxima leitura foi o suspense psicológico A Viúva de Fiona Barton, que é também o vigésimo quarto livro do meu projeto “Zero TBR”. Uma leitura perturbadora com chocantes reviravoltas e múltiplos pontos de vista, que nos guiam pelo relato de uma investigação de quatro anos sobre o desaparecimento de uma criança pequena.

A minha última leitura do mês foi a do vigésimo quinto livro do meu projeto “Zero TBR”, o impressionante O Cão dos Baskerville de Sir Arthur Conan Doyle, um clássico do mistério com um toque de sobrenatural, protagonizado por um dos meus detetives preferidos, Sherlock Holmes.

Resumindo, março foi mais um mês quente e cansativo, no qual lutei contra a ressaca literária em meio a 1.865 páginas repletas de suspense, perseguições, assassinatos, acidentes, e aprendizagem. Não foi um dos meus melhores meses, mas foi com certeza melhor do que os anteriores. Sigo participando do desafio Read What You Own, no qual pretendo ler 50 dos meus livros antes de comprar novos. Porém, mais uma vez, abri uma exceção para os mangás, comprando três novos volumes durante a Semana do Consumidor na Amazon.

Mas, como foi o seu mês de março? Você leu algum livro interessante? Eu adoraria ouvir mais sobre isso nos comentários!
Estão abertas as inscrições para um dos mais importantes e consagrados concursos literários do país, o Prêmio Sesc de Literatura, que tem como objetivo revelar novos talentos e promover a literatura nacional.


Em sua 21º edição, o Prêmio Sesc conta com uma série alterações em seu edital, o que levou ao fim da sua parceria de 20 anos com o Grupo Editorial Record. Sendo que, a partir deste ano os livros vencedores passam a ser publicados pela editora Senac Rio.

Uma outra novidade é que além das já tradicionais categorias “Romance” e “Conto”, o concurso também contará com a categoria “Poesia”, e a partir deste ano irá premiar com a quantia de R$ 30 mil (para o vencedor de cada categoria), obras inéditas destinadas a todos os públicos, e não apenas ao público adulto, como nas edições passadas. Mais uma mudança no Prêmio Sesc de Literatura é a adição de uma menção honrosa ao trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo, que tenha inscrito seu trabalho literário para concorrer ao prêmio. 

Inscrições

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 22 de abril, pelo site oficial do concurso, que é aberto a autores, maiores de 18 anos, brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil. Os concorrentes devem ainda enviar a obra, pela internet, anexada à inscrição online, cujo formulário está disponível no site.

Cada concorrente poderá participar com apenas uma obra em cada categoria, que deve ser escrita em língua portuguesa e corresponder à formatação determinada no edital do concurso. As obras devem ter ainda entre 160 mil a 600 mil caracteres com espaços, caso seja um Romance, entre 100 mil e 400 mil caracteres com espaços, caso seja um livro de Contos, e deverá ter no mínimo 50 páginas e no máximo 150 páginas caso seja um Poesia.

Premiação

As obras inscritas serão avaliadas por uma Comissão Julgadora formada por escritores, jornalistas, especialistas em literatura e críticos literários, indicados pelo Sesc. Sendo que o resultado será divulgado em agosto de 2024.

O vencedor de cada categoria terá sua obra publicada e distribuída comercialmente pela editora Senac Rio, com uma tiragem inicial de 2.000 exemplares, além da disponibilização no formato e-book.  Os vencedores também assinarão contrato de publicação com a editora, que ficará responsável pelos termos de edição. Além de participar de outros lançamentos da sua obra em eventos culturais promovidos pelo Sesc.

Saiba mais sobre o Prêmio Sesc de Literatura no site oficial do concurso.
Apesar das minhas grandes expectativas, nada de muito excitante aconteceu em fevereiro, um mês marcado por chuvas, aniversários, poucas leituras, alguns inconvenientes, e uma pequena dose de depressão.


Não tenho muito o que compartilhar aqui, a não ser o fato de que estou um ano mais velha, estou nove livros atrasada na minha meta de leitura, e de que vou precisar comprar um notebook novo, pois o meu não tem mais concerto. Mas, olhando pelo lado positivo, pelo menos a minha família não esqueceu do meu aniversário e eu consegui concluir três leituras do meu projeto “Zero TBR”.

Sem mais demora, vamos as leituras de fevereiro!

Comecei o mês lendo o meu décimo sétimo eBook do Kindle, Como fazer Amigos e Influenciar Pessoas na Era Digital, uma abordagem moderna para o best-seller de não-ficção do autor Dale Carnegie. Apesar de conter alguns tópicos interessantes, essa edição não traz nada de muito inovador, mas serve para relembrar conceitos apresentados no livro original.
Logo depois li o primeiro volume da série “Lendas da DC”, Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra de Leigh Bardugo, que nos mostra uma nova versão da história da heroína, que se passa quando ela ainda é apenas uma adolescente tentando provar seu valor. Uma história interessante com um bom plot twist, apesar do seu início devagar.

Em seguida, conclui a leitura do vigésimo segundo livro do meu projeto “Zero TBR”, Anna Vestida de Sangue de Kendare Blake. Mistério e romance com um toque sobrenatural compõe o primeiro volume dessa duologia, que conta ainda com personagens carismáticos e uma narrativa rápida e envolvente, além de me lembrar uma das minhas séries preferidas, Supernatural.

Terminei o mês em grande estilo com a leitura do primeiro volume das “Crônicas das Cidades Famintas” e do meu décimo oitavo eBook do Kindle, a distopia steampunk Máquinas Mortais de Philip Reeve, que nos apresenta uma história cheia de perseguições, segredos ancestrais, traição, personagens interessantes e reviravoltas chocantes.

Resumindo, fevereiro foi mais um mês quente e cansativo, que apesar de ser o mais curto do ano passou se arrastando em meio a 1.235 páginas repletas de aventura, perseguições, romance, feitiços, e aprendizagem. Sem dúvida, este não foi um dos meus melhores meses, mas pelo menos sinto que estou, finalmente, me curando da minha ressaca literária. Além disso, estou animada com a chegada de março, do outono, e de algumas das minhas maratonas de leitura preferidas.

Mas, como foi o seu fevereiro? Você leu algum livro interessante? Ou completou mais um ano de vida? Eu adoraria ouvir mais sobre isso nos comentários!
Tem inicio hoje um dos eventos literários mais importantes da Colômbia, a Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo), que este ano tem o Brasil como convidado de honra.


Com o tema “Leia a Natureza”, o evento, que acontece até o dia 2 de maio, nos 53 mil metros quadrados do Centro de Convenções Corferias, conta com uma programação cultural variada e dinâmica, dedicada ao mundo natural e aos modos de vida alternativos que ele propõe, num momento em que a humanidade parece precisar deles.

“A presença do Brasil na FILBo dialoga sobre esse encontro de cultura e natureza em uma existência única, com o poder de abrir conversas ancestrais, diversas e contemporâneas, nos lembrando das heranças dos biomas culturais.”

Programação

Em sua 36ª edição, a FILBo contará com mais de 2.000 eventos culturais, acadêmicos e profissionais, com o objetivo de promover a literatura e a indústria editorial, afinal, a FILBo é um evento criado, especialmente, para os profissionais do mercado editorial, no qual o público também é bem-vindo. 

Tendo como um de seus principais objetivos posicionar-se como o epicentro empresarial da indústria editorial na América Latina durante o primeiro semestre do ano, a feira destina os dias 18 a 19 de abril as Jornadas Profissionais, que ocorrem em espaços como o “Salão Internacional de Negócios”, um lugar inteiramente dedicado aos profissionais do mundo dos livros, que se reúnem para apresentar suas novidades editorais e participar de 90 mesas de discussões. Além de disponibilizar aos diferentes agentes do sector um lugar estratégico para compra e venda de livros e direitos de edição e tradução, bem como outros serviços editoriais.

Depois disso, no dia 20, a feira é aberta ao público que poderá desfrutar de sessões de autógrafos, exposições, espetáculos, palestras, cursos, lançamentos, e muito mais. Serão 16 dias no qual cerca de 500 expositores de diversos países irão exibir milhões de títulos. Sem falar nos mais de 500 autores, editores, jornalistas, ilustradores, poetas, músicos, dramaturgos e personalidades nacionais e internacionais de 25 países, com presença confirmada na feira do livro, onde irão discutir temas como a literatura, a poesia, a música, a gastronomia, o jornalismo, a arte, a história, a política, a ciência, a natureza, as novas tecnologias, a filosofia, e muito mais.

Entre os convidados destacam-se a participação dos autores colombianos Martin von Hildebrand e Piedad Bonnett, das autoras espanholas Irene Vallejo e Rosa Montero, dos escritores argentinos Eduardo Sacheri e Andrés Oppenheimer, da escritora francesa Muriel Barbery, da autora portuguesa Lídia Jorge, da poeta peruana Ana Varela Tafur, da autora coreana Cho Nam-joo, da autora mexicana Ana Coello, e do autor e ilustrador japonês Satoshi Kitamura, entre outros.

Espaços e Eventos

Um dos destaques da feira será a exposição, liderada pelo Ministério das Culturas, Artes e Conhecimento e pela Biblioteca Nacional da Colômbia, com curadoria de Erna von der Walde e Ximena Gama, em homenagem ao centenário do romance “La Vorágine”  obra-prima de José Eustasio Rivera. Mais do que ilustrar a história e reconstruir um passado, a mostra busca as ressonâncias em um presente em que a região orinoco-amazônica enfrenta velhos e novos desafios.

Sendo que entre os dias 22 e 26 de abril tem a terceira edição do “Ciclo Internacional de Conferências de Poesia da Diáspora Africana” (Ciclo Afro), que tem como objetivo promover diálogos que fortaleçam relações entre pesquisadores focados na construção de democracias mais inclusivas, representativas e eficazes. Enquanto que, no dia 29 de abril, a feira contará com o “IV Congresso Internacional Verniano”, que irá revisitar a expedição do século XIX que atravessa a Amazônia e parte do Brasil por meio do livro “A Jangada” de Jules Verne, da série “Viagens Extraordinárias”.

Já nos dias 17 de abril a 02 de maio, a FILBo sediará a 15ª edição do “Encuentro Internacional de Periodismo”, no qual renomados jornalistas e fotógrafos de vários países irão discutir o tema “Vítimas e Perpetradores: o jornalismo na balança”, além de debater os dilemas e conflitos do jornalismo em tempos de crise, guerra, incertezas e reinvenção.

A feira do livro conta também com uma programação especial dedicada ao público infantil e juvenil, com direito a oficinas, apresentações teatrais, salas de leitura e encontro com músicos, booktubers, educadores, autores e ilustradores da literatura infanto-juvenil, como famoso ilustrador espanhol Antonio Lorente, o autor e jornalista francês Antonio Fischetti, a autora canadense Michelle Kadarusman, a premiada autora e ilustradora venezuelana Menena Cottin, o autor bestseller americano de histórias de terror Grady Hendrix, entre muitos outros.

Brasil, País Convidado de Honra

A presença do Brasil na FILBo promete ser uma contribuição aos debates sobre literatura, cultura e natureza em sua bibliodiversidade promovendo conversas interessantes sobre temas como a Amazônia, a biodiversidade, o conhecimento ancestral, os efeitos das mudanças climáticas, as narrativas e visões de mundo indígenas e afro-brasileiras, e a enorme diversidade humana e natural que coexiste nos biomas culturais. 

“Além da honra e do orgulho que nos dá, esta participação representa, de fato, o Ano do Brasil na Colômbia, portanto será uma oportunidade única para fortalecer os laços literários e culturais entre nossas duas nações irmãs.” - Paulo Estivallet de Mesquita, embaixador do Brasil na Colômbia.

Assim, os visitantes do pavilhão do Brasil, que terá 3 mil metros quadrados, irão contar com uma rica programação literária e cultural, organizada pelo Instituto Guimarães Rosa, do Ministério das Relações Exteriores, e pelo Ministério da Cultura, que incluirá exposições, conteúdos audiovisuais, artesanato, homenagens a nomes representativos da literatura brasileira contemporânea, e um espaço gastronômico que exaltará a diversidade da culinária brasileira.

Autores, editores, ilustradores, escritores, jornalistas e artistas de destaque de diversas regiões do Brasil virão à FILBo como parte da delegação do país vizinho. Entre eles estão a autora e doutora em Literatura com pesquisas nos temas nação, imigração, memória e identidades, Luciany Aparecida, o escritor, tradutor e professor de redação criativa Amiłcar Bettega, a escritora, atriz, ilustradora, diretora de cinema e teatro Rita Carelli, o autor  formado em Filosofia, com especialização em História e Psicologia Daniel Munduruku, o quadrinista Marcello Quintanilha, o escritor Raphael Montes, o ilustrador e escritor Roger Mello, e muitos outros.

Confira a programação completa da FILBo no seu site oficial
Boas energias, muitas expectativas, grandes esperanças, uma pequena falha técnica, um mal jeito nas costas, uma dor de dente, uma certa dose de stress, e uma baita ressaca literária marcaram o início de 2024.


Acredite se quiser, mas enquanto assistia aos fogos de artifício a meia-noite tinha toda a certeza de que esse seria um ano melhor... Doce ilusão, pois já no dia primeiro meu notebook decidiu não funcionar, e todos os meus planos para o blog foram por água baixo, uma das razões pela qual esse post está bem atrasado.

Todo esse stress e ansiedade acabou influenciando minhas metas e projetos de leitura. Eu, simplesmente, não conseguia manter a concentração por tempo suficiente para ler mais do que um capítulo, o que me levou a começar e abandonar inúmeros livros ao longo do mês. Cheguei ao ponto em que preferia passar seis horas no Youtube assistindo vídeos sobre outras pessoas lendo do que pegar um livro e ler. Sentindo a ressaca literária bater à porta, entrei em desespero, joguei minha TBR para o alto e peguei alguns volumes de um dos meus mangás preferidos.

Assim, as minhas primeiras leituras de 2024 foram os volumes 10 a 13 de Fullmetal Alchemist de Hiromu Arakawa, uma história repleta de emoção, ação e surpreendentes reviravoltas, onde os irmãos Elric são forçados a se separem por um breve tempo, no qual fazem descobertas incríveis ligadas aos homúnculos e ao pai que os abandonou ainda crianças.
Resumindo, janeiro passou se arrastando numa onda de desventuras em série e 776 páginas de uma das histórias mais emocionantes e tristes que já li, apesar de, infelizmente, não ter sido o suficiente para me curar completamente da ressaca literária. No entanto, sigo com o meu projeto “Zero TBR” e com o desafio Read What You Own, no qual pretendo ler 50 dos meus livros antes de comprar novos. Porém decidi abrir uma exceção para os mangás, o que me levou a comprar seis novos volumes durante o Saldão do Cliente na Amazon.

Mas, como foi o seu início de ano? Alguma leitura interessante? Eu adoraria ouvir mais sobre isso nos comentários!
Feliz Ano Novo, pessoal! Nem acredito que, finalmente, chegamos ao fim desse ano, e o mais surpreendente, que eu consegui completar o meu desafio de ler 100 livros em 2023.


Mas vamos voltar um pouco no tempo para relembrar dezembro. Um mês marcado pela chegada do verão, o calor intenso, as chuvas, e as festividades, no qual me dediquei a completar os meus desafios de leitura pendentes lendo 15 livros, e a seguir com o Read What You Own Challenge, ou seja, nada de livros novos como presente de Natal.

O que me leva ao meu projeto “Zero TBR”, que pretendo dar continuidade em 2024. Em dezembro li apenas um livro e nove mangás da minha estante física e nenhum eBook da minha estante digital. Mas pelo menos, consegui resistir aos lançamentos do mês e não comprei nem um único volume.

Sem mais demora, vamos as leituras!

Comecei o mês concluindo a leitura do vigésimo primeiro livro do meu projeto “Zero TBR”, As Mil Noites de E. K. Johnston. Uma fantasia com uma narrativa envolvente e sombria, inspirada nas mil e uma noites. Não sei porque demorei tanto para ler esse livro, ele é incrível!

Logo depois decidi concluir um dos meus mangás preferidos, The Promised Neverland de Kaiu Shirai e Posuka Demizu. Assim, em meio a sorrisos e lágrimas li os volumes 12 a 20, e cheguei a conclusão da épica e emocionante história de fuga e sobrevivência de um grupo de crianças incríveis.

Em seguida, conclui a leitura do livro de não-ficção, Uma Breve História da Literatura de John Sutherland, que embora seja interessante e informativo, acabou não sendo bem o que eu esperava, pois ele foca mais na literatura britânica do que na literatura mundial. Mas ainda assim valeu apena a leitura, e eu até consegui algumas boas indicações de livros clássicos.

Ainda na vibe de mangás, li o primeiro volume de quatro deles que estavam na minha TBR a um bom tempo, e não me decepcionei, pois três deles foram quatro estrelas para mim. O primeiro, Komi não consegue se comunicar de Tomohito Oda, é uma sensível e divertida história de uma garota com ansiedade social tentando fazer amigos. Já o segundo, Frieren e a Jornada para o Além de Kanehito Yamada e Tsukasa Abe, é uma bela e triste história sobre a vida de um herói após o fim da aventura.



O terceiro, Insones: Caçadores de Estrelas de Makoto Ojiro, é a tocante história de dois jovens tentando lidar com distúrbios do sono, e o quarto e último mangá, KonoSuba: Abençoado Mundo Maravilhoso! de Natsume Akatsuki e Masahito Watari, infelizmente, não me agradou nem um pouco, não curti nem a história, nem os personagens, e muito menos as piadas. Mas, as ilustrações eram até bonitas.

Resumindo, dezembro passou voando em meio a 37°C e 3.251 páginas repletas de emoção, mistério, romance, amizades, despedidas, e novas descobertas. Apesar de ter terminado o ano com um mangá duas estrelas, estou grata pelas inúmeras quatro estrelas que encontrei neste mês, e por ter conseguido completar o meu desafio anual de leitura, além disso estou animada com a chegada do Ano Novo e das novas leituras!

Mas, como foi o seu fim de ano? Conseguiu completar o seu desafio de leitura? Eu adoraria ouvir mais sobre isso nos comentários!