A escritora japonesa Eiko Kadono e o ilustrador russo Igor Oleynikov foram anunciados como os vencedores do renomado Prêmio Hans Christian Andersen, durante a 55ª edição da Feira Internacional do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha.

Imagem: Divulgação
O prêmio, cujo nome é uma homenagem ao escritor dinamarquês, Hans Christian Andersen, existe desde 1956, e é concedido a cada dois anos pela International Board on Books for Young People (IBBY) a escritores e ilustradores vivos, cujas obras deram uma contribuição duradoura para a literatura infantil e juvenil.

Melhor Escritora

Nascida na cidade de Tóquio, em 1935, com apenas dez anos, Eiko Kadono foi forçada a fugir da cidade por causa da Guerra. Inspirada nessa triste experiencia surgiu uma de suas mais conhecidas histórias, “Rasuto Ran”. Ao longo dos anos, Kadono formou-se em Literatura Inglesa pela Universidade de Waseda, morou por dois anos no Brasil, e além de livros infantis de sucesso, também escreveu obras de não-ficção e ensaios acadêmicos. 

Sendo que, sua obra mais conhecida é o livro de fantasia infantil, “Kiki’s Delivery Service” (1985), sobre uma jovem bruxa em treinamento que inicia um serviço de entrega em uma cidade litorânea de Koriko. Sucesso de público e crítica, o livro foi premiado com o Noma Prize for Children’s Literature e o Shogakukan Children’s Publication Culture Award, entrou para a Lista de Honra do IBBY, e foi adaptado para as telas, em 1989, como uma animação de Hayo Miyazaki. Além de ter ganhado mais cinco sequencias escritas por Kadono.

De acordo com o júri do prêmio, “há um charme inefável, compaixão e entusiasmo no trabalho desta grande autora japonesa. Seja em seus muitos livros ilustrados maravilhosos e engraçados, ou em sua grande série de romances sobre a bruxa Kiki, ou em seu romance ambientado durante a Segunda Guerra Mundial sobre uma garota corajosa que precisa atravessar um aterrorizante túnel de árvores para chegar à escola, os livros de Kadono são sempre surpreendentes, envolventes e fortalecedores. E quase sempre divertidos. E sempre afirmando a vida”.

“Embora Kadono tenha viajado muito pelo mundo, suas histórias estão profundamente enraizadas no Japão e nos mostram um Japão cheio de pessoas inesperadas. Suas personagens femininas são singularmente determinadas e empreendedoras. [...] Como tal, elas são perfeitas para este tempo em que todos procuramos meninas e mulheres em livros que possam nos inspirar”, complementa o júri no site oficial do prêmio.

Melhor Ilustrador

Nascido em 1953, na cidade de Lyubersty, próxima a Moscou, Igor Oleynikov, começou sua carreira como animador no estúdio Soyuzmultfilm, e apenas em 1986 deu início à carreira como ilustrador, em periódicos infantis e projetos gráficos de livros. Ao longo dos anos, Oleynikov ilustrou mais de 80 livros infantis, incluindo histórias originais e diversos contos de fadas clássicos.

Segundo o júri do prêmio “Oleynikov é um mestre em design e composição. Além disso, ele traz a vida um elenco extraordinário de personagens - de meninos e meninas, bruxas e gigantes, lobos e tubarões, fadas e trolls, Joshua e Ruth do Antigo Testamento, até mesmo um rato minúsculo brilhante que vai para Harvard!”

O júri acrescenta ainda, no site oficial do prêmio, que “embora ele afirme não gostar de ilustrar crianças "fofinhas", ele é mais do que capaz de criar beleza - em suas paisagens e em seus personagens. Lindos ou não, humanos ou não, explodem de vida, movimento e expressão.”

Considerado o Nobel da literatura infantil e juvenil, o Prêmio Hans Christian Andersen será entregue aos vencedores, no dia 30 de agosto, durante uma cerimônia no 36º Congresso Internacional do IBBY, em Athenas, na Grécia.

Saiba mais sobre o prêmio no site oficial do IBBY.
Vencedor do Man Booker Prize 2017, “Lincoln no Limbo” do autor americano George Saunders já está disponível nas livrarias de todo país, lançado pela Companhia das Letras.


Com 408 páginas e tradução de Jorio Dauster, “Lincoln in the Bardo”, título original da obra publicada pela primeira vez em fevereiro de 2017, tem sua história narrada por um coro de vozes, ao longo de uma única noite no cemitério de Oak Hill, em Washington, onde Lincoln chora seu luto abraçado ao filho morto.

A história

Em 1862, em meio à Guerra Civil Americana, morre, aos onze anos de idade, Willie Lincoln, filho do lendário presidente Abraham Lincoln. A tragédia leva a um luto desesperado o homem que daria fim à escravidão nos Estados Unidos.

Esquecendo o país em conflito, Lincoln lamenta, no limite da loucura, a morte do filho, dirigindo-se à capela do cemitério para abraçar o cadáver do jovem Willie. 

Os fantasmas que habitam o lugar observam a cena com espanto e pesar, e tomam para si a missão de ajudar o jovem Willie a deixar o “limbo”, onde está preso.

Descrito pelo júri do Man Booker Prize como “único” e “extraordinário”, o primeiro romance escrito por George Saunders foi inspirado em uma história que Saunders ouviu anos atrás sobre o presidente Lincoln entrar na cripta de seu filho.

Saiba mais sobre o livro no site oficial da Companhia das Letras.
A cidade italiana de Bolonha se tornou palco esta semana de um dos mais importantes eventos dedicados à literatura infanto-juvenil, a Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha, que este ano teve a China como convidada de honra.


Em sua 55ª edição, o evento que aconteceu no Centro de Exposições de Bolonha, na Piazza Costituzione, contou com uma nova identidade visual criada pela ilustradora francesa Chloé Alméras e pela agência Chialab.

Com o tema “Terra Fértil para Conteúdo Infantil” (Fertile Ground for Children's Content), a edição deste ano contou ainda com a presença de inúmeros convidados nacionais e internacionais, como o escritor e cartunista americano Jeff Kinney (Diário de Um Banana), a escritora inglesa Cressida Cowell (Como Treinar o seu Dragão), e o autor espanhol Lluís Prats Martínez, que ao lado da escritora italiana Paola Zannoner venceu o Prêmio Strega Ragazze e Ragazzi 2018. Há ainda os renomados ilustradores Chris Riddell (Reino Unido), Suzy Lee (Coreia do Sul), Sergio Ruzzier (Itália), Roger Mello (Brasil), e muitos outros.

A feira do livro

Há mais de 50 anos, a Feira do Livro Infantil de Bolonha tem sido dedicada exclusivamente aos profissionais do mercado editorial internacional, como autores, ilustradores, designers gráficos, tradutores, editores, agentes literários, livreiros, bibliotecários, professores, entre muitos outros. No entanto, pela quarta vez, o evento abriu suas portas ao público permitindo a entrada de crianças, jovens e suas famílias, além de milhares de fãs da literatura infantil, da ilustração e de todas as demais formas de narrativa que combinam imagens e palavras. 

Tanto profissionais quanto o público em geral tiveram a oportunidade de aprender sobre as últimas tendências da indústria, conhecer os vencedores dos mais prestigiados prêmios internacionais, conferir os últimos lançamentos literários, as grandes exposições e participar de encontros com renomados autores e os mestres da ilustração da literatura infanto-juvenil.

Além de participar da segunda edição do “BOOM! Crescendo nos livros”, um programa de eventos que acontece até o dia 31 de março na Feira do livro, em bibliotecas, museus e muitos outros espaços pela cidade a fora. O programa visa as grandes transformações nos últimos anos da produção cultural e artística para crianças e jovens, apresentando cerca de 30 exposições, dezenas de eventos abertos ao público, além de workshops, atividades escolares e iniciativas para os mais jovens.

Programação Profissional

Durante quatro dias, cerca de 1.390 expositores de 100 países, incluindo o Brasil, além de milhares de profissionais do mundo inteiro, se reuniram em uma área de mais de 20 mil metros quadrados, para expor seus trabalhos, fazer negócios e participar de palestras, lançamentos, exposições, workshops, conferências, debates e bate-papos sobre os mais variados assuntos, como a literatura, a ilustração, o livro digital, o audiobook, o jornalismo, as graphic novels, a música, o cinema, a arte, a educação, e muito mais, nos diversos espaços da feira do livro.

Como o “Bologna Digital Media”, criado especialmente para compartilhar as atualizações mais recentes e os produtos mais inovadores na área de conteúdo digital para crianças, que em sua terceira edição discutiu temas como o mercado de audiobooks e as últimas novidades em tecnologias de AR. Além das últimas tendências em aplicativos infantis, novas mídias e produções de TV e Cinema. Tudo isso em espaços como o “Café Digital” e a “Sala Digital”, onde os expositores e os visitantes experimentam e discutem a inovação na publicação multimídia.

Sendo que, este ano, a área também sediou o inovador “The Illustrators’ Survival Corner”, um espaço reservado aos ilustradores iniciantes e profissionais. Um lugar onde eles podem compartilhar experiências, sucessos e preocupações profissionais, assim como participar de um programa diário, gratuito, de atividades, reuniões e workshops.

A Feira do Livro contou ainda com as já tradicionais áreas do “Café Autores”, do “Centro de Tradutores” e da “Exposição Ilustradores”, que teve uma exibição especial de obras dos 75 mais talentosos artistas de 25 países, representantes de diversos estilos e culturas. Entre eles a autora e ilustradora brasileira Maria Stela Fortes Barbieri e o ilustrador da Croácia, Vender Vernić, vencedor do Prêmio Internacional de Ilustração – Fundación SM 2018.

E por falar em exposições, o país convidado de honra do evento apresentou uma exibição de arte antiga chinesa com 150 ilustrações originais. Também teve a exposição ao ar livre com os trabalhos do premiado autor e ilustrador Chris Riddell, na qual foram exibidos uma coleção de retratos de romances, que ele escreveu e ilustrou. Assim como a exposição em homenagem a renomada ilustradora Helen Oxembury, com mostras de seus livros e projeções de imagens. 

Além disso, inúmeras premiações e menções honrosas foram realizadas durante a Feira do Livro Infantil de Bolonha, entre elas a terceira edição do Prêmio Strega Ragazze e Ragazzi e a 53ª edição do Bologna Ragazzi Award. Além do anúncio do vencedor do The Astrid Lindgren Memorial Award 2018 e do Hans Christian Andersen Award 2018, entre vários outros.

Saiba mais sobre o evento no seu site oficial.
A editora Aleph lança, oficialmente, “Encarcerados”, o primeiro volume da série best-seller do premiado autor americano John Scalzi.


Numa mistura de ficção científica e romance policial, “Encarcerados” (Lock In), publicado originalmente em agosto de 2014, conta com tradução de Pete Risatti e 328 páginas, que apresentam um impressionante mundo futurista, repleto de intrigas políticas, polêmicas sociais e tecnológicas.

A história

Um vírus altamente contagioso matou mais de 400 milhões de pessoas. Os sobreviventes, em sua maioria, ficam com uma sequela para o resto da vida: o encarceramento prende suas mentes ativas e saudáveis em corpos incapazes de qualquer movimento, na chamada Síndrome de Haden.

Para viver em sociedade, eles transferem sua consciência para corpos robóticos, ou alugam o corpo de indivíduos saudáveis. Os encarcerados trazem muitas mudanças para o mundo, fazendo surgir uma cultura própria e leis para as suas particularidades. Mas claro que algumas pessoas começam a fazer uso impróprio dessa cultura e leis para cometer assassinato, abuso de poder político, ou até pior...

Quando um assassinato ocorre em um quarto de hotel em Washington, e junto à vítima está um homem banhado em seu sangue, que alega não ter sido responsável pelo crime. O caso logo se torna da alçada do FBI, cuja a investigação leva a agente Shane e sua parceira Vann não apenas a mergulhar no mundo dos hadens, mas a descobrir uma rede de interesses políticos e econômicos envolvendo sua cultura e seus veículos robóticos.

Best-seller do The New York Times, a série do autor, vencedor dos prêmios Hugo e Locus, John Scalzi é composta, até o momento, pelos livros “Encarcerados” (2014) e “Head On”, previsto para ser lançado em 17 de abril de 2018 nos EUA.

Saiba mais sobre o livro no site oficial da editora Aleph.
A editora Morro Branco lança, oficialmente, o primeiro volume de “As Crônicas da Abadia Vermelha” da autora finlandesa Maria Turtschaninoff.


“Maresi”, publicado originalmente em setembro de 2014, conta com tradução de Lilia Loman e Pasi Loman, assim como 200 páginas, nas quais é narrada uma história sobre amizade e sobrevivência, magia e encantamento, beleza e terror. 

A história

Maresi chegou à Abadia Vermelha aos 13 anos, durante o Inverno da Fome. Antes disso, só ouvira rumores e fábulas sobre o lugar. Afinal, em um mundo onde garotas são proibidas de estudar ou seguir seus próprios sonhos, uma ilha habitada apenas por mulheres soava como uma fantasia.

Agora Maresi vive ali e sabe que é real. Ela está segura. Mas, tudo muda quando Jai, com seus cabelos emaranhados, cicatrizes e roupas sujas, chega em um navio. Ela fugia da crueldade e dos perigos de sua terra natal, mas os homens que a perseguem não vão parar por nada, até encontrá-la. 

Agora as mulheres da Abadia Vermelha terão que usar seus poderes e conhecimento ancestral para combater as forças que desejam destruí-las. E Maresi, assombrada por seus próprios pesadelos, deve confrontar seus mais profundos e terríveis medos.

Sucesso de público e crítica, traduzido para mais de vinte países, “As Crônicas da Abadia Vermelha” de Maria Turtschaninoff, é composta, até o momento, pelos livros “Maresi” (2014) e “Naondel” (2016). Já o último volume da série ainda não tem previsão de lançamento.

Saiba mais sobre o livro no site oficial da editora Morro Branco.
"Tudo bem sentir medo, lembro a mim mesma, respirando fundo o ar parado e quente do corredor. A única coisa que não posso fazer é sair correndo." - Danielle Vega (Impiedosa)

A editora Companhia das Letras lança, oficialmente, “Assassinos da Lua das Flores”, o mais novo best-seller do autor e jornalista americano David Grann.


Killers of the Flower Moon”, título original da obra publicada pela primeira vez em abril de 2017, conta com arte de capa criada por André Hellmeister, além da tradução de Donaldson M. Garschagen e 392 páginas, que narram a história real da primeira grande investigação de homicídios do FBI.

“Perturbador e envolvente” — The New York Times Book Review

A história

Na década de 1920, as pessoas com maior renda per capita do mundo eram membros da tribo indígena Osage, de Oklahoma. Depois da descoberta de petróleo sob o solo de sua reserva, os novos milionários passaram a andar em carros de luxo dirigidos por motoristas, viver em mansões e mandar seus filhos para estudar na Europa.

Então, um a um, os Osage começaram a ser mortos. As primeiras vítimas são a família de Mollie Burkhart, cujos parentes são sucessivamente envenenados ou assassinados a tiros. E isso era apenas o começo, pois mais e mais membros morreriam nos próximos meses.

Nessa parcela remanescente do Velho Oeste, habitada por notórios malfeitores como Al Spencer, conhecido como “o terror fantasma”, e onde homens do petróleo, como J. P. Getty, fizeram fortuna, muitos dos que ousaram investigar os assassinatos também perderam a vida. Assim, quando o número de vítimas ultrapassa a segunda dezena, o FBI assume o caso. 

Fundado havia menos de duas décadas, o Federal Bureau of Investigation ainda não dispunha da experiência e da fama que tem hoje. Desesperado, o jovem diretor J. Edgar Hoover recorre à ajuda de um ex-Ranger texano para solucionar o mistério. A pedido do diretor, Tom White organiza uma equipe secreta, incluindo um dos únicos agentes indígenas do Bureau. Juntos, eles se infiltram na região lutando para adotar as mais recentes técnicas de investigação e assim começam a expor uma das conspirações mais frias da história dos Estados Unidos.

Best-seller do The New York Times escolhido como o livro do ano por mais de dez jornais e revistas americanas, o livro do mestre da não ficção narrativa, David Grann, ganhará em breve as telas do cinema em um filme do premiado cineasta Martin Scorsese.

Saiba mais sobre o livro no site oficial da Companhia das Letras.
Do mesmo diretor de “O Quinto Elemento”, o tão aguardado filme “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” ganhou as telas do cinema para alegria e desespero dos fãs.


Dirigido, produzido e com roteiro escrito pelo famoso cineasta Luc Besson, o longa-metragem distribuído no país pela Diamond Films é uma adaptação da série em quadrinhos “Valérian et Laureline”, que inspirou uma geração de artistas, escritores e cineastas, publicada em 1967 pelo roteirista Pierre Christin e pelo ilustrador Jean-Claude Mézières.

A história

No século 28, Valerian (Dane DeHaan) e Laureline (Cara Delevigne) são dois agentes espaciais encarregados de manter a ordem em todos os territórios humanos. Sob o comando do Ministro da Defesa, eles embarcam em uma perigosa missão na surpreendente cidade Alpha – uma metrópole sempre em expansão, onde espécies de mil planetas convergiram ao longo dos séculos para desenvolver seus conhecimentos e compartilhar sua cultura e tecnologia.

Quando uma força sombria ameaça a existência da “Cidade dos Mil Planetas”, os agentes Valerian e Laureline precisam correr contra o tempo e identificar esse perigoso inimigo antes que ele coloque em risco não apenas Alpha, mas todo o universo. 

O elenco conta ainda com a participação de Rihanna (Bubble), Clive Owen (Arün Filitt), Ethan Hawke (Jolly), John Goodman (Igor Siruss), Herbie Hancock (Ministro da Defesa), Kris Wu (Capitão Neza), Rutger Hauer (Presidente da Federação do Estado Mundial) e muitos outros.

A Cidade dos Mil Planetas

Numa mistura de aventura e ficção científica, o filme francês, que teve sua estreia nos cinemas em julho de 2017, marca o retorno de Luc Benson ao subgênero space opera, vinte anos depois do clássico cult “O Quinto Elemento”.

Fã das aventuras de Valerian, Benson apresenta o universo do agente espacial na forma de um verdadeiro espetáculo visual. A começar pela abertura do longa, que ao som de “Space Oddity” de David Bowie mostra como surgiu a Cidade dos Mil Planetas, desde de sua criação até o momento em que ela é forçada a deixar o sistema solar da Terra.

Na verdade, um dos pontos fortes do longa é de fato os magníficos efeitos especiais, sem falar nas cenas de ação de tirar o fôlego embaladas pela trilha sonora composta por Alexandre Desplat (A Forma da Água). Já que a história, embora com uma boa premissa, deixa um pouco a desejar, sendo em alguns momentos cansativa e até meio superficial.

Tanto os personagens quanto os cenários e o figurino são impressionantes, a história dos Perls é tocante e bem construída, assim como a Cidade dos Mil Planetas. O que não se pode dizer dos personagens principais, que em meio a conspirações intergalácticas, missões mirabolantes, inúmeras reviravoltas e brigas bobas, não tem tempo de desenvolver sua história, o que acaba fazendo o romance entre eles parecer um pouco forçado.

Não que o filme seja ruim, pelo contrário ele é de fato um bom entretenimento, mas não passa disso. Talvez um de seus maiores problemas seja mesmo a grande expectativa em torno dele, mas tirando isso o filme pode ser considerado até divertido. E embora não tenha se saído muito bem nas bilheterias, muitos curtiram a adaptação, o que levou Luc Besson a afirmar que uma ou mais sequências podem ser possíveis. 

O livro

Das telas do cinema para as páginas dos livros surge a obra “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”, escrita pela autora americana Christie Golden.

Com 240 páginas e tradução de Ligia Azevedo, a obra, baseada no filme de Luc Besson, foi lançada no país em versão física e digital pela editora HarperCollins Brasil, no mesmo dia em que o longa-metragem teve sua estreia nos cinemas brasileiros. 

A novelização oficial do filme está à venda nas livrarias de todo país, assim como na Amazon, nas versões física e digital. A HQ também se encontra disponível na loja online.

Saiba mais sobre “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” no seu site oficial.

Confira o trailer (legendado):

A editora HarperCollins Brasil lança, oficialmente, o primeiro livro da série policial do detetive Arrowood, criado pelo autor britânico e professor de psicologia Mick Finlay.


Com 384 páginas e tradução de Guilherme Kroll, o livro, publicado originalmente em 23 de março de 2017, narra a história de Arrowood, um investigador particular em plena Londres Vitoriana, que despreza Sherlock Holmes e seus métodos.

A história

1895: Londres está assustada. Um assassino assombra as ruas da cidade. Os pobres têm fome, os chefões do crime estão tomando controle e a polícia está operando além da sua capacidade. Quando precisam de ajuda os ricos se voltam para o famoso detetive particular, Sherlock Holmes. Mas Holmes raramente visita as ruas densamente povoadas do Sul de Londres, onde os crimes são mais sujos e as pessoas mais pobres. Assim, elas recorrem a Arrowood, um investigador particular e psicólogo autodidata que despreza Holmes, sua clientela rica e os espetáculos da sua abordagem forense. 

Quando um homem desaparece misteriosamente e a testemunha do crime é brutalmente esfaqueada na sua frente, Arrowood e seu colega Barnett precisam encarar sua tarefa mais difícil: capturar o chefe da mais notória gangue de Londres…

Sucesso de público e crítica, a série policial de Mick Finlay é composta, até o momento, por “Arrowood” (2017), livro de estreia do autor, e “The Murder Pit”, previsto para ser lançado em agosto de 2018 no Reino Unido.

Saiba mais sobre o livro no site oficial da editora HarperCollins Brasil.
A editora DarkSide Books lança, oficialmente, o primeiro volume da série policial histórica da autora americana Kerri Maniscalco.


“Rastro de Sangue” (Stalking Jack the Ripper), publicado originalmente em 20 de setembro de 2016, possui capa dura com a mesma arte da edição americana, além da tradução de Ana Death Duarte e 354 páginas, nas quais a jovem Audrey Rose inicia a perseguição ao misterioso assassino Jack, o Estripador pelos becos sombrios da Londres vitoriana.

“Uma história envolvente e repleta de reviravoltas arrepiantes” – James Patterson

A história

Audrey Rose não é a típica donzela inglesa do século XIX. Quando ninguém está vendo, a jovem realiza autópsias no laboratório de seu tio, contrariando a vontade de seu pai e todas as expectativas da sociedade. Ela pode não saber fazer um penteado elaborado, mas faz uma incisão em Y num cadáver como ninguém. Seus estudos em medicina forense a levam na trilha do misterioso Jack, cujos assassinatos brutais derivados de uma terrível sede de sangue amedrontam a cidade.

Audrey Rose quer fazer justiça às vítimas - ​​mulheres sem voz e marginalizadas por uma sociedade sexista. Na companhia de Thomas Cresswell, o aprendiz convencido e irritante de seu tio, ela decide seguir seus instintos e os rastros de sangue do notório assassino.

Integrando a coleção “DarkLove”, o livro é o primeiro volume da série best-seller “Stalking Jack the Ripper”, além de ser o romance de estreia de Kerri Maniscalco. Sendo seguindo pelos livros, “Hunting Prince Dracula” (2017) e “Escaping from Houdini” previsto para ser lançado em 18 de setembro de 2018 nos EUA. Já o quarto e último volume da série, ainda sem título, tem previsão de lançamento para 2019.

Saiba mais sobre o livro no site oficial da editora DarkSide Books.
Os fãs de Anne Rice já podem comemorar, pois a editora Rocco lança, oficialmente, o mais novo livro das “Crônicas Vampirescas”.


“Príncipe Lestat e os Reinos de Atlântida” (Prince Lestat and the Realms of Atlantis), publicado originalmente em novembro de 2016, conta com tradução de Waldéa Barcellos e 480 páginas, que narram o retorno triunfal de um dos personagens mais marcantes criado por Anne Rice, o vampiro Lestat de Lioncourt.

A história

Depois de “Entrevista com o Vampiro”, “O Vampiro Lestat” e “A Rainha dos Condenados”, Lestat está mais poderoso que nunca, e abriga dentro de si a força mística que anima todos os vampiros do mundo.

Essa nova realidade perturba a sociedade vampiresca, inflamando velhos rancores e mal-entendidos e provocando um clima de conspiração e paranoia. Em meio a isso, uma outra espécie de seres imortais, capazes de caminhar durante o dia, é descoberta pelos vampiros e encarada por eles como uma ameaça.

Resta a Lestat e a seus seguidores desvendar os segredos trazidos por estas recém-descobertas criaturas, intimamente relacionadas ao próprio surgimento dos vampiros, e restaurar o equilíbrio precário entre os bebedores de sangue e demais seres sobrenaturais do mundo todo.

Sucesso de público e crítica, as “Crônicas Vampirescas” de Anne Rice é composta, até o momento, de doze livros. Entre eles “Entrevista com o Vampiro” (1976), “O Vampiro Lestat” (1985), “A Rainha dos Condenados” (1988), “A História do Ladrão de Corpos” (1992), “Memnoch” (1995), “O Vampiro Armand” (1998), “Merrick” (2000), “Sangue e Ouro” (2001), “A Fazenda Blackwood” (2002), “Cântico de Sangue” (2003), “Príncipe Lestat” (2014) e, por fim, “Príncipe Lestat e os Reinos de Atlântida” (2016). Sendo todos publicados no país pela editora Rocco.

Saiba mais sobre o livro no site oficial da editora Rocco.
A cidade luz se torna palco de um dos eventos literários mais importantes da França, o “Livre Paris”, que este ano tem a Rússia como convidada de honra.


O Salão do Livro também irá homenagear a cidade de Sharjah, a terceira maior dos Emirados Árabes Unidos (UAE), eleita pela UNESCO como a capital mundial do livro para 2019. Além de ser também a convidada de honra da Bienal do Livro de São Paulo deste ano. Durante sua participação no Livre Paris, a cidade destaca inúmeros projetos literários e artísticos que promovem a cultura e a aprendizagem, tanto nos emirados como além de suas fronteiras.

Livre Paris

Em sua 38ª edição, o Livre Paris, que acontece até o dia 19 de março no Parque de Exposições de Porte de Versailles, em Paris, continua a evoluir e reinventar sua estratégia editorial com um programa inovador, que conta com a participação de 1.200 expositores de 45 países, mais de 800 eventos, e cerca de 3.000 convidados internacionais.

Com o tema “Escritores no Mundo”, o salão reúne autores de diversos países, que se apresentam como observadores e testemunhas de seu tempo, para discutir questões culturais, sociais, ambientais e políticas dos dias atuais, além do ato de escrever e pensar o mundo de amanhã.

Entre os convidados estão as autoras best-sellers americanas, Marissa Meyer (Cinder) e Robin Hobb (O Navio Arcano), o jornalista e escritor sueco David Lagercrantz (A Garota na Teia de Aranha), o autor francês Franck Thilliez (Gataca) e o escritor britânico de histórias em quadrinhos Alan Moore (V de Vingança). Assim como a premiada autora francesa Delphine de Vigan, a autora russa Olga Slavnikova, o romancista americano Douglas Kennedy, a jornalista, escritora e professora brasileira Ana Maria Machado e a autora e jornalista turca, ativista de direitos humanos, Asli Erdogan.

Também estão confirmados no evento a escritora belga Amélie Nothomb, a autora portuguesa Lídia Jorge, o escritor argelino Kamel Daoud, a psicóloga polonesa e autora de livros infantis Elisabeth Brami, o ator francês Gérard Depardieu, o astrofísico franco-canadense Hubert Reeves, o cineasta e autor chileno Alejandro Jodorowsky, o cartunista italiano Giorgio Cavazzano, o filósofo alemão Markus Gabriel, o cineasta haitiano Raoul Peck, o historiador francês Nicolas Offenstadt, entre muitos outros.

Programação

Com o objetivo de promover a literatura e a indústria editorial, o Livre Paris é um evento criado, especialmente, para os profissionais do mercado editorial, no qual o público também é bem-vindo. Sendo que a manhã de segunda-feira, dia 19, entre 9h e 12h, é dedicada, exclusivamente, aos profissionais do mercado do livro, que participam de palestras, seminários, conferências e reuniões de negócios. Logo depois o salão é novamente aberto aos mais de 150 mil amantes da literatura.

Assim, durante quatro dias, o evento conta com uma programação cultural criativa, inovadora e diversificada, que promete agradar a todos os públicos, promovendo debates e bate-papos sobre os mais diversos temas, como o livro, a arte, os quadrinhos, a mitologia, a ciência, a culinária, a política, a música, a poesia, o cinema, a história, o jornalismo, o áudio-livro, os e-books e a educação.

Sendo que, além dos inúmeros debates, encontros e entrevistas, o Livre Paris também oferece este ano o “Inédits et incontournables”, uma série de reuniões inéditas, que irá explorar novas modalidades de encontros com autores, como um torneio de palavras, caça a livros, a reconstituição de uma cena de crime, experiências literárias em realidade virtual, e diversas outras atividades para celebrar a literatura em todas as suas formas. 

Outra das novidades desta edição é a criação de dois novos espaços, o “Young Adult”, dedicado a literatura YA, onde serão discutidos temas como o romance, a distopia, a fantasia e o realismo, em diversos eventos interativos e bate-papos com renomados autores. Assim como o “Polar”, um espaço dedicado à literatura policial em todas as suas formas, que promove encontros com os grandes nomes do gênero, que falam sobre suas obras e técnicas de escrita.

Espaços

O Salão conta ainda com diversas outras áreas temáticas, como a “Grande Scène”, anteriormente conhecida como “Scène littéraire”, onde autores, professores e personalidades de renome internacional se reúnem para discutir a literatura. A “Cena Profissional”, também é renomeada este ano para “Les Coulisses de l'édition”, tendo como objetivo refletir a vitalidade e a criatividade do setor editorial na França, tanto com profissionais estrangeiros como com o público em geral.

Já a tradicional “Scène Jeunesse”, um espaço dedicado ao público jovem, conta com mostras de animações, concertos, shows, oficinas, jogos, apresentações artísticas e encontros com autores e quadrinistas da literatura infanto-juvenil, além de artistas, booktubers e blogueiros. Há também o espaço “Ciência Para Todos” e a “Agora”, espaço reservado a reuniões, diálogos e debates de ideias sobre as principais questões contemporâneas.

Sem falar na “Cena BD, Mangá e Comics”, dedicada inteiramente a nona arte, no qual inúmeros quadrinistas e ilustradores se reúnem para refletir sobre a diversidade e os principais desenvolvimentos dos quadrinhos nos últimos anos. Além da “Square des Arts”, criada com a proposta de unir os temas arte e livro, apresentando exposições de obras e fotos e organizando oficinas de arte criativas e em torno da realização da litografia viva.

Depois do sucesso de sua primeira edição, o “Pavillon des Lettres d'Afrique” também retorna ao Livre Paris, organizado pela Aminata Diop Johnson (fundador e diretor do Pavilhão das Cartas Africanas) e pela Agência Cultural Africana (ACA). Tendo a África do Sul como convidada de honra, o pavilhão deste ano também abre espaço para os países do Caribe e do Pacífico, com o objetivo de apoiar a diversidade cultural desses países e incentivar oportunidades de colaboração entre profissionais de livros.

Confira a programação completa no site oficial do evento.
"Uma coisa é certa: quando as coisas dão errado, é assim, de uma hora para outra." - Jason Matthews (Operação Red Sparrow)

Enfim, chegou o momento de conhecermos os melhores filmes do ano, que conquistaram seu lugar na maior e mais importante premiação do cinema internacional, o Oscar.


Comemorando sua 90ª edição, a premiação deste ano contou com diversos filmes baseados em livros concorrendo a inúmeras categorias do Oscar, em especial, a categoria de Melhor Roteiro Adaptado, criada para os longas-metragens baseados tanto em livros, quanto em peças de teatro, musicais, histórias em quadrinhos, e até mesmo em parques temáticos, como o filme “Piratas do Caribe”.

Os Indicados

Assim, os roteiros adaptados partem de histórias que tem uma maior aceitação em outras mídias, embora não sejam sempre baseadas em um livro. Como é o caso de “Logan” que, embora não seja baseado em um livro, também concorreu à categoria de Melhor Roteiro Adaptado, sendo o primeiro filme de super-heróis a alcançar o feito.

Isso devido ao fato de que o roteiro foi inspirado no aclamado personagem Wolverine criado por Len Wein para as histórias em quadrinhos da Marvel Comics. Dirigido por James Mangold, também responsável pela adaptação do roteiro ao lado de Michael Green e Scott Frank, o filme estrelado por Hugh Jackman é o décimo da série dos X-Men e o terceiro e último focado em Wolverine.


No entanto, também há casos de filmes baseados em livros que não concorrem à categoria, como o longa-metragem “O Destino de uma Nação” (Darkest Hour), inspirado no livro homônimo de Anthony McCarten, que também escreveu o roteiro do filme, baseado na história real do ex-ministro britânico Winston Churchill. Razão pela qual o longa não foi indicado à categoria de Melhor Roteiro Adaptado, pois tanto o roteiro do filme quanto o livro foram escritos ao mesmo tempo, tendo sido inspirados numa história real.

Dirigido por Joe Wright, o filme recebeu seis indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Filme, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, e Melhor Design de Produção. Tendo levado para casa duas estatuetas, nas categorias de Melhor Ator (Gary Oldman) e Melhor Maquiagem e Cabelo.


Das páginas dos livros para as telas do cinema, temos o filme “Mudbound – Lágrimas sobre o Mississipi”, baseado no livro de estreia da autora Hillary Jordan, que se passa após a Segunda Guerra Mundial e segue diversos personagens que vivem numa pequena cidade no Mississippi, que ainda é regida pelas Leis de Jim Crow, que estabeleciam limites entre brancos e negros.

Dirigido pela cineasta e roteirista Dee Rees, o filme, recebeu três indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Atriz Coadjuvante (Mary J. Blige), Melhor Canção Original (Mighty River) e Melhor Roteiro Adaptado, escrito por Dee Rees e Virgil Williams.


Dirigido e estrelado por James Franco, com roteiro adaptado por Michael H. Weber e Scott Newstadter, “Artista do Desastre”, adaptado do livro de não-ficção de Greg Sestero e Tom Bissell, conta a trajetória em detalhes do ator e cineasta Tommy Wiseau durante a produção de “The Room” (2003), considerado um dos piores filmes de todos os tempos.


Baseado no livro de memórias de Molly Bloom, “A Grande Jogada”, dirigido e com roteiro adaptado por Aaron Sorkin, conta a história da “princesa do pôquer”, uma ex-esquiadora olímpica, que acaba entrando de cabeça no mundo dos jogos ilegais, onde permaneceu por oito anos até começar a ser investigada pelo FBI.


E o Oscar foi para...

Dirigido por Luca Guadagnino, também responsável pela adaptação do roteiro ao lado de James Ivory e Walter Fasano, o longa-metragem conquistou o Oscar deste ano na categoria de Melhor Roteiro Adaptado. Com três indicações ao Oscar, “Me Chame Pelo Seu Nome” é baseado no livro homônimo de André Aciman, que narra a história de um jovem de 17 anos que começa um romance com um dos convidados de seu pai, durante as férias da família na Riviera italiana. 


Já o grande vencedor da noite foi “A Forma da Água”, filme que deu origem ao livro homônimo de Guillermo del Toro e Daniel Krauss, que concorreu a 13 Oscars e levou para casa quatro estatuetas, incluindo a de Melhor Filme, Melhor Direção (Guillermo del Toro), Melhor Design de Produção, e Melhor Trilha Sonora Original (Alexandre Desplat).


Mais Adaptações

Vários outros filmes baseados em obras literárias também concorreram ao Oscar 2018, em diversas categorias, como o clássico da ficção científica, “Blade Runner 2049”, inspirado na obra de Philip K. Dick, que concorreu a cinco Oscars e levou para casa as estatuetas de Melhor Fotografia e Melhores Efeitos Visuais, desbancando os sucessos de bilheteria “Guardiões da Galáxia Vol.2” e “The Last Jedi”. Assim como o longa-metragem “Planeta dos Macacos – A Guerra”, inspirado na obra do autor francês Pierre Boulle, e “Kong – A Ilha da Caveira”, baseado na obra de Edgar Wallace.

Já na categoria de Melhor Animação concorreram “O Poderoso Chefinho”, inspirado no livro infantil “The Boss Baby” de Marla Frazee, ao lado de “O Touro Ferdinando”, baseado na obra de Munro Leaf, e “The Breadwinner”, adaptação do romance de Deborah Ellis. Falando em animações “Revolting Rhymes”, inspirado na obra de Roald Dahl, concorreu na categoria de Melhor Curta em Animação, cujo vencedor foi “Dear Basketball”, baseado em uma carta que Kobe Bryant escreveu para o The Players Tribune em 29 de novembro de 2015 anunciando sua aposentadoria do basquete.

Também concorreram ao Oscar os filmes “A Bela e a Fera”, inspirado no clássico conto de fadas de Gabrielle-Suzanne Barbot, Madame de Villeneuve. Além de “Extraordinário”, baseado na obra homônima de R. J. Palacio, e “Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha”, inspirado na biografia escrita por Shrabani Basu. Assim como o filme “Todo Dinheiro do Mundo”, que deu origem ao livro homônimo de John Pearson e Elton Medeiros.

Sem falar no sucesso de bilheteria “Star Wars – Os Últimos Jedi”, que inspirou uma série de livros escrita por diversos autores. O filme concorreu às categorias de Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Trilha Sonora Original. 

Há ainda “Dunkirk”, baseado na história da Operação Dínamo, que deu origem ao livro homônimo de Joshua Levine. Dirigido por Christopher Nolan, o filme recebeu oito indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Filme e Melhor Diretor, tendo levado para casa as estatuetas de Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som, e Melhor Montagem.

Assim, em meio a polêmicas, discursos emocionados, homenagens comoventes, incríveis performances musicais e belíssimas apresentações, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas comemorou em grande estilo a sua 90ª edição.

Confira a lista completa dos indicados e vencedores do Oscar 2018 no site Omelete.