Um grupo de artistas criou um inusitado projeto que viajou o mundo e passou pelas mãos dos mais renomados ilustradores, quadrinistas e profissionais da animação, resultando no livro Sketchtravel.


Iniciado pelos ilustradores Dice Tsutsumi (Japão) e Gerald Guerlais (França), o livro em branco viajou por 12 países diferentes, ao longo de quatro anos e meio, nos quais passou pelas mãos de 71 artistas, entre eles, Carter Goodrich, James Jean, Glen Keane, Rebecca Dautremer e Hayao Miyazaki.

Incentivo a Literatura

Assim, depois de finalizado, o livro original, contendo os desenhos de todos os envolvidos, foi leiloado na cidade de Bruxelas, na Bélgica, em outubro de 2011, pela quantia de 70 mil euros. 

Sendo que toda a renda adquirida foi destinada à Room to Read, uma organização sem fins lucrativos, que ajuda na criação de bibliotecas e tem como objetivo incentivar a valorização da Literatura Infantil em países em desenvolvimento.

Os interessados, ainda podem comprar uma cópia do livro no site oficial do projeto, onde também é possível conferir documentários e imagens sobre o Sketchtravel, além de conhecer um pouco mais do trabalho da Room to Read.

Confira o site oficial do Sketchtravel ou dê uma olhada no blog do projeto.

Assista ao vídeo com algumas ilustrações do projeto:


Estão abertas as inscrições da terceira edição do Festival Literatura em Vídeo, que tem como objetivo incentivar o hábito de leitura e estimular a criatividade por meio da adaptação de obras literárias para a linguagem audiovisual.


Promovido pela Abril Educação em parceria com as editoras Ática e Scipione, o festival é aberto aos estudantes do Ensino Fundamental II (5º ao 9º ano) e do Ensino Médio (1º ao 3º ano) das escolas públicas e privadas de todo o Brasil, sempre orientados por um professor responsável.

As inscrições devem ser feitas até o dia 30 de setembro no site oficial do concurso. Para participar os estudantes devem produzir um vídeo de até cinco minutos baseado em uma das obras de ficção dos catálogos das duas editoras.

A escolha

Os vídeos, que irão concorrer nas categorias Ensino Fundamental II e Ensino Médio, serão analisados por uma comissão julgadora formada por pessoas ligadas as empresas Organizadoras do Festival e empresas parceiras das Organizadoras.

Sendo que a votação será realizada pelo Júri Técnico e pelo Júri Popular, por meio de votação dos internautas no site do concurso dos dias 01 a 28 de outubro.

O festival irá eleger 10 vídeos vencedores do Destaque Regional, mais oito vídeos vencedores do Destaque de Categoria, além de 10 vídeos finalistas, e dois vencedores pelo voto popular, assim como dois vencedores do voto técnico.


Além dos inúmeros prêmios, os vencedores, escolhidos pelo Júri Técnico, ainda terão seus vídeos exibidos na grade de programação da MTV. O concurso ainda oferece em seu site oficial uma série de vídeos-aula e oficinas sobre roteiro, direção de fotografia e som, entre outros temas, para dar apoio técnico aos interessados.

O resultado final será divulgado no dia 08 de novembro de 2012 em um evento de premiação que acontecerá em São Paulo e no dia 09 novembro de 2012 no site do festival.

Saiba mais sobre o Festival Literatura em Vídeo em seu site oficial.
A Getty Images anunciou na noite de quarta-feira, 23 de maio, os vencedores da 3ª edição do concurso de Melhor Capa de Livro, que tem como objetivo premiar o melhor trabalho de design na criação de capas literárias.


Dentre as 150 capas inscritas no concurso, 15 se tornaram finalistas, sendo que apenas 5 delas foram premiadas. Assim, o ranking dos vencedores é composto pelo primeiro, segundo e terceiro lugar da categoria Literatura, o primeiro lugar da categoria Educacional, além do vencedor da categoria Júri Popular.

Os Vencedores

Na categoria Literatura, definida por um júri especializado, o primeiro lugar, junto com o título de “A Melhor Capa de Livro 2011” foi para a obra “Ilusões Pesadas” (Companhia das Letras) da designer Luciana Facchini.


Em segundo lugar ficou a obra “Festa do Século” (Bertrand Brasil) do designer Rafael Nobre. Sendo que o terceiro lugar foi para a capa do livro “Ponto Ômega” (Companhia das Letras) de Warrakloureiro.

Já na categoria Educacional, que estreou este ano e também é definida por um júri especializado, foi escolhida a capa do livro “Extinção dos Contratos – Limites e Aplicabilidade” (Saraiva) do designer Delfin, do Studio Delrey.


Na categoria Júri Popular, que escolhe a melhor capa por meio de votação dos internautas para ser homenageada no dia da premiação, foi eleita a obra “Pra Valer” (All Print) da designer Cíntia Marques.

Saiba mais sobre o concurso neste post.
A terceira edição da Bienal do Livro de Minas anunciou neste sábado, 26 de maio, o encerramento de sua programação.


Segundo comunicado da organização do evento, representada pela Fagga | GL exhibitions e pela Câmara Mineira do Livro, as chuvas ocorridas na noite de sexta-feira, 25 de maio, teriam causado danos na estrutura do telhado do Centro de Convenções.

Assim, como medida cautelar, o Corpo de Bombeiros determinou a interdição do Expominas até que haja um laudo técnico que ateste a segurança do local. No entanto, não há previsão de quando este laudo será emitido. Desta forma, a organização da Bienal do Livro de Minas não teve alternativa se não encerrar o evento antes do prazo programado, que seria no dia 27 de maio, domingo.

A Bienal

Embora tenha sido encerrada dois dias antes do agendado, a terceira edição da Bienal do Livro de Minas ofereceu aos leitores mineiros uma programação cultural variada e dinâmica.

O evento procurou agradar a todos os públicos, promovendo debates e bate-papos sobre os mais diversos temas, como o futebol, a poesia, os quadrinhos, a música, as grandes reportagens e muitos outros.

Durante os oito dias do evento, a Bienal reuniu inúmeros autores, jornalistas e personalidades nacionais, em espaços prestigiados pelo público, como o Café Literário, o Livro Encenado, a Goleada Literária, o Mundo dos Livros, a Bienal em Quadrinhos, o Território Jovem e a Praça Drummond de Poesia.

Assim, no final das contas, apesar dos contratempos, é possível dizer que o evento de fato valeu à pena. Até a próxima Bienal do Livro de Minas, em 2014!

Saiba mais sobre o evento neste post.
Em uma homenagem ao autor Douglas Adams e sua obra “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, fãs do mundo inteiro celebram hoje, 25 de maio, o Dia da Toalha.

"Tudo o que você precisará quando o universo acabar é de uma toalha"
Considerado um dos maiores clássicos da literatura mundial de ficção científica, “O Guia do Mochileiro das Galáxias” é o primeiro volume de uma saga de cinco livros que conta as aventuras de Arthur Dent e seus amigos no tempo e no espaço. 

Utilizando o humor para mostrar sua visão critica e irônica da sociedade, o autor britânico Douglas Adams criou uma obra totalmente imprevisível, na qual nunca se sabe o que acontecerá na próxima página, a não ser o fato de que será algo totalmente insano que renderá muitas risadas ao leitor.

Após a morte de Adams em 2001 seus fãs decidiram criar uma homenagem no mesmo tom de sua obra, com muito humor. E já que o autor dedicou uma página inteira de seu livro mais famoso para falar sobre a toalha e sua importância para os mochileiros das galáxias, foi decido que ela seria o tema da homenagem.

Assim, no dia 25 de maio, os fãs da saga e do autor devem carregar com eles uma toalha durante o dia inteiro.

“O Guia do Mochileiro das Galáxias faz algumas afirmações a respeito das toalhas. Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você - estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.”

O Dia da Toalha é comemorado desde 2001 em diversos países, e também na internet, onde é possível encontrar vários sites com fotos dos fãs que comemoraram a data. Assim, não se espante se encontrar alguém carregando uma toalha por aí.

Curiosamente, hoje também é celebrado o Dia do Orgulho Nerd (Dia del orgullo friki). Instituído na Espanha em 2006, a data remete ao lançamento de “Star Wars” em 1977, um dos filmes mais famosos e cultuados pelos amantes da ficção científica e por toda a cultura nerd.

Feliz Dia da Toalha mochileiros e um feliz Dia do Orgulho Nerd!!! J

Saiba mais sobre a data no site CurtaMais, ou se preferir conheça melhor o Guia do Mochileiro das Galáxias neste post.
Atenção fãs literários, tem início hoje, às 12h, a tão esperada Bienal do Livro de Minas, que tem como objetivo tornar a leitura um hábito cada vez mais presente no cotidiano das pessoas.


Em sua terceira edição, o evento, que acontece em Belo Horizonte, entre os dias 18 a 27 de maio, promete uma programação cultural variada e dinâmica, capaz de agradar ao público de todas as idades.

Assim, durante dez dias, a Bienal Mineira reúne em sua programação alguns dos maiores autores e personalidades do país, que irão discutir os mais variados assuntos em espaços como “Café Literário”, “Território Jovem”, “Goleada Literária” e outros.

Serão mais de 150 convidados confirmados, entre eles autores, jornalistas, personalidades e atores. Além dos 160 expositores responsáveis por promover lançamentos e sessões de autógrafos, entre outras ações.

foto:divulgação
“A Bienal do Livro de Minas é um evento que tem como foco os três mais importantes pilares do segmento: o leitor, o escritor e as editoras e livrarias, que serão contemplados por esta iniciativa, pela programação e pela visitação do público”, disse o presidente da Câmara Mineira do Livro, Zulmar Wernke, em comunicado oficial do evento.

Os espaços

Considerado o principal centro de debates do evento, o “Café Literário” receberá jornalistas, escritores e personalidades, que irão debater sobre livros, literatura e temas atuais. Com a curadoria do jornalista e produtor cultural Afonso Borges.


Já no “Território Jovem” serão abordados os temas desta geração de maneira leve e descontraída, reunindo escritores como Thalita Rebouças, uma das autoras preferidas entre os adolescentes, com quase um milhão de livros vendidos. Além do escritor Pedro Bandeira, considerado um dos 25 autores mais admirados do Brasil.

Há ainda o espaço “Livro Encenado”, uma das grandes novidades desta edição, no qual personagens da literatura clássica ganham vida na voz de grandes atores, como Murilo Rosa, Arlete Salles, Antônio Calloni e Milton Gonçalves.

Assim como a “Bienal em Quadrinhos”, um espaço reservado para arte das HQs, com uma programação focada no processo criativo dos quadrinhos e na interação com o público.  Com curadoria de Afonso Andrade, o espaço receberá diversos quadrinistas para sessões de autógrafos, bate-papos, lançamentos, improvisações, entre outras novidades.

As crianças também terão seu lugar garantido no espaço “Mundo dos Livros”, no qual junto com seus pais poderão descobrir o universo da literatura. Com a curadoria da educadora Sandra Bittencourt, do Instituto Aletria, o espaço contará com esquetes teatrais, contações de histórias e apresentações musicais. 

Outra das novidades do evento é o espaço “Goleado Literária”, que irá abordar discussões relacionadas ao futebol, tema de diversos livros e debates no país. Sob coordenação de Bob Faria, o espaço contará com bate-papo entre autores, jornalistas esportivos e personalidades do mundo do futebol.

Homenagem

A Bienal deste ano irá homenagear o escritor Bartolomeu Campos de Queiroz, falecido no mês de janeiro. Para isso o evento criou um espaço especial para o autor, a Biblioteca Mirim Bartolomeu Campos de Queirós, que disponibilizará centenas de títulos para leitura dos visitantes.

foto:divulgação
As obras criadas pelo escritor mineiro também farão parte das contações de histórias agendadas para o Mundo dos Livros. E também será realizada uma sessão no “Café Literário” em homenagem ao autor, tendo como convidadas duas especialistas em seu trabalho. 

O evento também fará uma homenagem aos 110 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade e aos 25 anos de sua morte. Para celebrar a data, foi criada a Praça Drummond de Poesia, um espaço onde novos talentos participarão de saraus com leituras de textos do poeta.

A terceira edição da Bienal do Livro de Minas é uma realização da Fagga|GL exhibitions e da Câmara Mineira do Livro, e acontece hoje às 12h no Expominas na cidade de Belo Horizonte.

Não percam!!!

Saiba mais sobre o evento no site oficial da Bienal do Livro de Minas.
Tem início, nesta quarta-feira em Paris, um dos mais renomados prêmios do Cinema mundial, o Festival de Cannes, que este ano irá homenagear a famosa atriz Marilyn Monroe.


Depois do Oscar as adaptações de obras literárias para o cinema agora invadem o Cannes, que em sua 65º edição, tem como missão revelar e valorizar obras para servir a evolução do cinema e celebrar a 7ª arte a nível internacional.

Assim, durante os dias 16 a 27 de maio, o festival irá apresentar cerca de 50 filmes, nas categorias Competição, Un Certain Regard, Fora da Competição, Sessões Especiais e Sessões da Meia-Noite, Cannes Classics e Seleção Cinéfondation. No entanto, apenas 22 longas irão competir pela “Palma de Ouro”, a premiação máxima do evento.

As adaptações

Das páginas dos livros para as telas do cinema temos a obra “On the Road” de Kerouac e “Cosmopolis” de Don DeLillo, ambos protagonizados pelo casal que ficou famoso com o filme “Crepúsculo”.

Kristen Stewart (Bella) interpreta Marylou no romance de Jack Kerouac, “On the Road” (Na estrada), dirigido pelo brasileiro Walter Salles e produzido pelo renomado cineasta Francis Ford Coppola. 


Já Robert Pattinson (Edward) irá estrelar em “Cosmopolis”, o novo filme do cineasta canadense David Cronenberg, uma adaptação do romance de Don DeLillo. Ambos os filmes serão lançados nos cinemas no dia 23 de maio.


Na seleção oficial também concorre à adaptação “The Paperboy” do romancista Peter Dexter, dirigido por Lee Daniels e interpretado por Zac Efron e Nicole Kidman. Assim como o filme “Killing Them Softly”, baseado no romance de George V. Higgins, dirigido Andrew Dominik e estrelado por Brad Pitt. Além do longa “Lawless”, um romance de Matt Bondurant dirigido por John Hillcoat.

Os franceses

Dentre os seis filmes franceses na disputa estão “Vous n'avez encore rien vu”, uma releitura da obra “Eurídice” de Jean Anouilh, dirigido por Alain Resnais. E com estréia prevista para o dia 17 de maio. Além do longa “De rouille et d'os” do diretor Jacques Audiard, adaptado de dois romances da coleção de Craig Davidson, relançados para a ocasião. Tendo sua estréia prevista para o dia 26 de setembro.

Uma homenagem ao diretor Claude Miller, que morreu em 4 abril, também será feita no dia 27 de maio com a exibição de “Thérèse Desqueyroux”, seu último filme adaptado do romance de François Mauriac, com Audrey Tautou.

A Quinzena dos Realizadores

A Quinzena dos Realizadores decorre em paralelo com o evento principal, onde se destacam projetos independentes que variam entre curtas, longas-metragens e documentários.

Dentre eles estão o coreano “Dangerous Liaisons” (As Relações Perigosas) baseado no lendário romance de Choderlos de Laclos, dirigido por Jin-ho Hur. O filme, rodado na China, traz de volta a Xangai dos anos 1930.

Além da adaptação da série de livros infantis “Ernest e Célestine”, de Gabrielle Vincent, com roteiro do escritor Daniel Pennac. O filme de animação é uma realização do trio franco-belga Vincent Patar, Stéphane Aubier e Benjamin Renner.

Um certo olhar

Já na categoria “Un Certain Regard” ou na tradução "Um Certo Olhar", temos o filme “Confession of a child of the century”, dirigido por Sylvie Verheyde e baseado na obra de Alfred de Musset. 

Assim como a obra “11.25 The Day He Chose His Own Fate” dirigida por Kôji Wakamatsu, que conta o trágico destino do escritor japonês Yukio Mishima. E por fim, o longa “Les chevaux de Dieu” do marroquino Nabil Ayouch, adaptado do romance “Les Etoiles de Sidi Moumen” de Mahi Binebine, sobre os atentados de Casablanca em 2003.

Saiba mais sobre o evento no site oficial do Festival de Cannes.
Inspirada em alguns dos mais famosos personagens da Literatura, a agência de publicidade Lowe/SSP3, de Bogotá, desenvolveu uma criativa campanha para promover uma ação de troca de livros nas bibliotecas da Colsubsidio Book Exchange, da Colômbia.


Com o slogan “Venha com uma história e saia com outra”, ou no original “Come with a story and leave with another”, a agência criou uma série de cartazes minimalistas que ilustram duas histórias diferentes em uma única imagem.

Assim, cada um dos cartazes mistura, de forma sutil e inspiradora, dois personagens famosos da Literatura mundial, como “Branca de Neve”, “Harry Potter”, “Chapeuzinho Vermelho”, Sherlock Holmes, entre vários outros.

Confira os cartazes e veja se consegue identificar todos os personagens.

Branca de neve & Sherlock
Chapeuzinho Vermelho & Moby Dick
Harry Potter & Tróia
Imagine todos os personagens dos contos de fadas aprisionados em um lugar onde não há finais felizes, no qual apenas os vilões triunfam. Essa é a história de “Once Upon a Time”, uma das mais novas séries da rede americana ABC.


Escrita e produzida por Adam Horowitz e Edward Kitsis, os mesmos criadores de Lost, a série, que teve sua estréia em outubro de 2011 nos Estados Unidos e em abril deste ano no canal Sony, exibe atualmente sua primeira temporada. 

Era uma vez...

    Um reino encantado onde viviam todos os personagens dos contos de fadas, em especial, a Branca de Neve. Após viver inúmeras desventuras causadas pela Rainha Má, ela enfim encontrou seu final feliz casando-se com seu príncipe encantado. Até aqui tudo bem, essa é a história que todos conhecemos.
    Só que, a rainha, inconformada, lançou uma maldição em todo o reino retirando da história a parte do “felizes” e deixando apenas o “para sempre”. Aí é que a história fica um pouco diferente.
    Assim, para ter seu final feliz, a vilã enviou todos os personagens dos contos de fadas para o mundo real, mais precisamente, para uma cidade no Maine chamada Storybrook. Na qual nenhum de seus habitantes tem qualquer lembrança de quem realmente são.
    No entanto, antes que a maldição fosse lançada, Branca de Neve e o Príncipe Encantado conseguem salvar sua filha recém-nascida, Emma, destinada a quebrar o feitiço que os aprisiona. Vinte e oito anos depois, Henry, o filho adotivo da Rainha Má, que agora é a prefeita da cidade, foge de Storybrook para reencontrar sua mãe biológica, Emma.
    Sendo o único que conhece a verdade, devido a um misterioso livro, Henry convence Emma a ir com ele para Storybrook, onde permanece apenas para realizar seu desejo de ter uma família, sem entender o que de fato terá de enfrentar.

Misturando a magia dos contos de fadas com a realidade dos dias atuais, “Once Upon a Time”, mostra uma nova versão das histórias que acalentaram a infância de milhões de pessoas em todo o mundo. 

Quem conta um conto...

Segundo afirmaram em várias entrevistas, os produtores e roteiristas Kitsis e Horowitz não estão interessados em recontar os clássicos contos de fadas. De fato, eles estão interessados nas histórias com “lacunas” a serem preenchidas ou naquelas em que os leitores nunca pensaram muito a respeito. 

Branca de Neve / Chapeuzinho Vermelho / Pinóquio
Como, por exemplo, no porquê da Rainha Má odiar tanto a Branca de Neve, ou no como ela se tornou tão má, ou até mesmo no porquê da Chapeuzinho Vermelho sempre usar a sua capa, ou como o Grilo Falante acabou se tornando a consciência do Pinóquio.

De ícone à pessoa real 

Envolta em mistério e até meio sombria, “Once Upon a Time” parece seguir o estilo dos irmãos Grimm e não o da Disney. E como os próprios roteiristas explicam a série trata-se, acima de tudo, dos personagens. De mostrá-los ao público de forma mais humana.


Assim, os personagens são apresentados na série de forma bem distinta de como são retratados nos contos de fadas ou nos desenhos da Disney. Eles são mais fortes, problemáticos, imperfeitos e até mais interessantes. Eles são “reais”.

É provável que essa seja a primeira referência a uma Branca de Neve forte, capaz de se defender sozinha, de lutar. Como é mostrado no episodio piloto, quando ela é confrontada pela Rainha Má, e ao em vez de se esconder atrás de seu príncipe, Branca de Neve empunha uma espada para defender ambos.


Na série, os produtores também mostram que “o mal não é de nascença, ele é feito”, e com essa perspectiva eles tentam explicar como a Rainha Má e o Rumplestiltskin acabaram se tornando os vilões da história. Assim, como também mostram que todos têm um lado sombrio, e que ninguém é tão perfeito e nem tão bom.

Produção

Outro fato bem interessante da série é a forma como as cenas se alternam entre o mundo real, onde a história se desenvolve nos dias atuais, e o mundo encantado, no qual vemos o passado dos personagens.


A história é muito bem elaborada com todas as pontas bem amarradas, o que deixa os telespectadores ansiosos para descobrir tanto o que aconteceu no mundo encantado, quanto o que vai acontecer no mundo real.

Além disso, na série, as histórias de cada personagem parecem estar interligadas. Pois, ainda que a trama gire em torno da história da Branca de Neve, vários outros personagens dos contos de fadas também participam da série, alguns como amigos da Branca de Neve, como a Cinderella, o Pinóquio e a Bella, outros como inimigos, no caso o Rumplestiltskin.

Cinderella e seu Príncipe / Pinóquio e Gepeto / Bella e Rumplestiltskin
Assim a cada episódio, os diretores equilibram e vinculam as histórias dos dois mundos, uma tarefa nada fácil, que Kitsis e Horowitz parecem tirar de letra, afinal, eles utilizaram uma técnica semelhante na quarta temporada de Lost.

Enfim, considerada um sucesso de audiência, chegando a registrar em média cerca de 10 milhões de telespectadores, “Once Upon a Time” conquistou seu lugar no coração dos fãs e na programação da ABC, que já confirmou uma segunda temporada para a série.

Assista ao trailer (legendado) da série:

Páginas inéditas do clássico da Literatura Infantil, “O Pequeno Príncipe” do autor Antoine de Saint-Exupéry foram descobertas na França no inicio deste ano.

foto: divulgação
As páginas fazem parte de uma coleção de cerca de 30 manuscritos inéditos do autor, que estavam em posse de um colecionador particular, tendo sido doados recentemente a casa de leilões Artcurial.

Os especialistas ficaram surpresos ao descobrir que se tratava de um material totalmente original de uma das obras mais vendidas do mundo.

"Sua caligrafia é terrível, mas conseguimos interpretá-la e percebemos que duas das páginas eram material inédito de O Pequeno Príncipe. Foi um grande choque.", disse Benoît Puttemans do departamento Artcurial de livros, ao jornal britânico The Guardian.

O Pequeno Príncipe

foto: divulgação
A primeira página mostra uma nova versão para o momento em que o pequeno herói chega ao planeta Terra.

Já a segunda página apresenta um personagem totalmente novo na história, um homem apaixonado por palavras cruzadas.

Segundo o manuscrito, esse homem é a primeira pessoa que o pequeno príncipe conhece ao chegar a Terra, mas não pode dar atenção a ele, pois está muito ocupado com seu passatempo.

Falta a ele uma última palavra, com seis letras, que começa com a letra G. No entanto, a página acaba antes de revelar qual é a palavra, deixando em aberto a inúmeras possíveis leituras. Mas há suposições de que tal palavra seja “guerre”, guerra em francês.

O livro, publicado em 1943, é considerado um dos maiores clássicos da Literatura mundial, tendo sido traduzido para mais de 200 idiomas. Sendo que, ao longo de seus 63 anos, chegou a vender mais de 140 milhões de cópias no mundo inteiro.

O leilão

Os manuscritos da obra-prima do escritor francês serão leiloados em Paris no dia 16 de maio. O leilão também incluirá seis capítulos de "Piloto de guerra", uma das obras mais emblemáticas de Saint-Exupéry. Além de "Escalas da Patagônia", um manuscrito autografado, com 24 páginas, de 1932, considerado um dos mais bonitos do autor.

De acordo com a casa de leilões Artcurial, os originais do escritor são raríssimos de encontrar, em especial os do Pequeno Príncipe, o que deve elevar o seu preço. A estimativa é de que o valor das páginas possa chegar a cerca de 50 mil euros, em torno de 125 mil reais.
A Getty Images divulgou os finalistas da terceira edição do concurso de Melhor Capa de Livro 2011, que tem como objetivo premiar o melhor trabalho de design na criação de capas literárias.


O concurso recebeu mais de 150 inscrições, das quais apenas 15 foram selecionadas. Sendo que, entre as finalistas, 10 pertencem à categoria Literatura e as outras cinco são da categoria Educacional.

finalistas da categoria Literatura
Assim, o ranking dos vencedores será composto pelo primeiro, segundo e terceiro lugar da categoria Literatura e o primeiro lugar da categoria Educacional.

finalistas da categoria Educacional
O concurso também irá eleger um vencedor na categoria Júri Popular, que escolhe a melhor capa por votação dos internautas, para ser homenageada durante a entrega de prêmios.

finalistas da categoria Juri Popular
Os vencedores de cada categoria serão revelados apenas no dia 23 de maio, durante a cerimônia de premiação. Sendo que, as capas campeãs também serão divulgadas no site oficial do concurso.

Saiba mais sobre o concurso neste post.
O evento organizado pelo Ministério da Educação (MEC) irá realizar um concurso de produção de textos que premiará as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país.


Com o tema “Escrevendo o Futuro”, a terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa tem como objetivo estimular o interesse pela leitura e o desenvolvimento da escrita entre os estudantes de escolas públicas.

O concurso é aberto a professores e alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (EF) ao 3º ano do Ensino Médio (EM). Sendo que as inscrições devem ser feitas até o dia 25 de maio pelo site oficial do evento.

 “O lugar onde vivo”

Valorizando a interação das crianças e jovens com seu meio, a Olimpíada adota o tema “O lugar onde vivo”. Assim, para escrever os textos, o aluno resgata histórias, estreita vínculos com a comunidade e aprofunda o conhecimento sobre a realidade, o que contribui para o desenvolvimento de sua cidadania.

Os estudantes e seus professores irão trabalhar textos de quatro gêneros literários diferentes. Sendo que, os alunos do 5º e 6º anos EF irão competir com poemas, os do 7º e 8º anos EF escreverão textos de memórias literárias, já os do 9º ano EF e 1º ano EM participarão com crônicas e os do 2º e 3º anos EM irão redigir artigos de opinião.

Os professores inscritos deverão orientar seus alunos a escreverem textos originais, de autoria exclusiva dos respectivos alunos. Para isso, serão realizadas, em sala de aula, oficinas de escrita e leitura a partir do material pedagógico distribuído pelo concurso. Dessa forma, tanto professores quanto alunos participam da Olimpíada.

Campanha

Para divulgar o evento, o MEC lançou uma campanha publicitária assinada pela agência Link Comunicação & Propaganda, que investiu em filmes, spots de rádio, cartazes e folders nas escolas de todo o país.

Trabalhando com o mote “Escrever é ser autor da própria história”, a agência criou anúncios mostrando jovens poetas cujos versos ganham vida com as imagens dos lugares que os inspiraram.

A Olimpíada de Língua Portuguesa é realizada pelo Ministério da Educação em parceira com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC).

Para mais informações consulte o site oficial do concurso.

Assista ao vídeo promocional:

O Pulitzer, um dos mais prestigiados prêmios dos Estados Unidos, surpreendeu este ano, com o anúncio de que não haveria um vencedor na categoria de “Melhor Livro de Ficção”.


O prêmio, que existe desde 1917, é entregue apenas a pessoas que realizam trabalhos de excelência nas áreas de Jornalismo, Literatura e Música. Premiando os vencedores com a quantia de 10 mil dólares.

Os finalistas

O júri, formado pela crítica literária Maureen Corrigan, o escritor Michael Cunningham e a ex-editora da seção de livros do jornal Times-Picayune, de New Orleans, Susan Larson, precisaram ler mais de 300 livros para a escolha dos três finalistas.

Entre eles estava o livro “Train Dreams” de Denis Johnson, definido pelo comitê avaliador como “um romance sobre um dia de trabalho no velho-oeste americano, com olhar calmo e compassivo sobre suas glórias e terrores”.

Além da obra “Swamplandia!” de Karen Russell, descrito como “um conto de aventura sobre uma excêntrica família, desorientada na condução de um problemático parque temático de briga de jacarés, com narração de uma heroína sábia demais para seus 13 anos de idade”.


Assim como o romance póstumo de David Foster Wallace (1962-2008), “The Pale King”, que explora o tédio e a burocracia no local de trabalho americano.

A escolha

No entanto, a escolha do vencedor da categoria fica a cargo do conselho do prêmio, assim os três jurados não tiveram direito de opinar ou de votar. E mesmo as obras finalistas tendo recebido inúmeros elogios de críticos do National Book Critics Circle e do The Washington Post, o conselho, ainda assim, não considerou nenhuma delas merecedora do prêmio.

Embora não seja um episódio inédito na história da premiação, esta é a primeira vez que isso ocorre desde 1977, o que vem provocando inúmeras discussões entre o público. Pois muitos têm encarado o fato como uma possível redução na qualidade das obras de ficção publicadas.

Já outros se perguntam qual dos três livros é de fato o melhor. Sendo que vários jornais americanos como o Wall Street Journal e o Huffington Post, tem realizado inúmeras enquetes na tentativa de chegar a uma conclusão.

Para os leitores que não se aguentam de curiosidade é possível comprar os livros pela internet, mas apenas no idioma original, pois, infelizmente, nenhuma das obras finalistas foi traduzida ainda para o português.

Os vencedores

O Pulitzer destina cerca de cinco categorias a área de Literatura, sendo elas Melhor Livro de Ficção, Melhor Livro de Não-Ficção, Melhor Biografia ou Auto-Biografia, Melhor Livro de História e Melhor Livro de Poesia.

Entre os premiados deste ano, na categoria de Não-Ficção, esta a obra “The Swerve: How the World Became Modern”, do crítico literário Stephen Greenblatt. Já na categoria História, o vencedor foi o livro “Malcolm X: A Life of Reinvention”, de Manning Marable, historiador da Columbia University, morto na véspera do lançamento do livro.


O professor de Yale, John Lewis Gaddis ganhou o prêmio de Melhor Biografia com o livro “George F. Kennan: An American Life”. Assim como, Tracy Smith levou o título de Melhor Livro de Poesia pela obra “Life on Mars”.

Conheça os vencedores do Pulitzer no site oficial do prêmio (em inglês).