Os estúdios Disney em parceria com a Pixar trazem às telas do cinema a adaptação do romance “Uma Princesa de Marte” do autor inglês Edgar Rice Burroughs.  


O longa-metragem, dirigido pelo veterano em animações, Andrew Stanton, é o primeiro da Pixar estrelado por atores reais, ao invés da tradicional computação gráfica, que tornou o estúdio famoso.

Vencedor de dois Oscars, com “Wall-E” e “Procurando Nemo”, além de roteirista da saga “Toy Story”, Stanton assumiu a adaptação do roteiro e o desafio de equilibrar a ação em 3D com as emoções reais dos personagens.

Entre dois Mundos

Na história, John Carter, interpretado por Taylor Kitsch (o Gambit de X-Men Origins: Wolverine), é um destemido veterano da Guerra de Sucessão dos Estados Unidos, que é misteriosamente transportado para o planeta Marte, onde acaba como prisioneiro de aliens bárbaros, os Tharks. Lá, Carter se torna ainda mais forte graças à gravidade do planeta, e se envolve em um conflito entre os habitantes locais, lutando para libertar a princesa de Marte, Dejah Thoris (Lynn Collins).   

De um planeta seco e inabitável como Marte, Burroughs criou com sua imaginação um mundo fantástico repleto de seres bem interessantes, na maioria descritos como tendo características de insetos. E para a surpresa de muitos, incluindo do próprio Carter, também existem humanos em Marte, só que um pouco diferentes dos que há na Terra. Para começar, eles possuem a pele avermelhada, além de costumes e comportamentos diferentes.

Assim temos um herói destemido, uma princesa em apuros e monstros gigantes de pixels em um mundo estranho. A história não é das mais originais, mas o que realmente diferencia “John Carter” dos outros filmes de semelhante ambientação não é a história em si, mas a forma como ela contada. Mostrando passo a passo o desenvolvimento do personagem principal, de Capitão do exército a guerreiro em Marte.

Produção

Edgar Rice Burroughs escreveu o romance “Uma Princesa de Marte” no início do século XX como parte de uma série de onze livros intitulada, “Barsoom”, nome dado ao planeta Marte por seus habitantes.

Desde então se passaram mais de um século de descobertas científicas que tornaram alguns dos aspectos da obra meio ultrapassados. No entanto, Stanton conseguiu unir os aspectos da ficção científica e as crenças daquela época com a ciência do século XXI, criando uma produção moderna e ao mesmo tempo fiel a obra original.

Numa mistura de ficção científica com aventuras de capa e espada, o filme mostra o povo de Marte como sendo avançado tecnologicamente, no entanto a forma como se vestem, lutam e até mesmo cultuam deuses e seus mensageiros, demonstra que também são uma civilização antiga, que ainda tem muito que aprender.

Outro aspecto curioso tanto no filme quanto no livro é o fato de que o próprio Edgar Rice Borroughs, se insere na história como um de seus personagens, que relata ao leitor e ao espectador a aventura de seu tio na distante Marte, onde se apaixona pela princesa Dejah Thoris.

Assim a Disney e a Pixar criaram um longa-metragem de emocionar e impressionar os fãs de ficção cientifica e fantasia tanto por sua história quanto pelo visual gráfico. O que só aumentam as expectativas para o que ainda está por vir. Pois, a Disney já anunciou que tem planos para produzir ao menos uma trilogia baseada na saga “Barsoom”.

O Criador

O escritor inglês Edgar Rice Burroughs (1875-1950) se tornou mundialmente conhecido como o criador da obra “Tarzan”, um clássico tanto da Literatura quanto do Cinema. 
E em 1917, o autor escreveu o romance “Uma Princesa de Marte” ou “A Princess of Mars”, no original. 

Mais de cem anos depois, a obra se tornou fonte de inspiração para os renomados diretores George Lucas e James Cameron criarem as superproduções “Guerra nas Estrelas” e “Avatar”, respectivamente. 

O que explica o porquê de muitos fãs compararem “John Carter” com “Avatar”. No entanto, apesar dos dois filmes terem se baseado na obra de Burroughs para criar seus personagens aliens, as histórias de ambos são essencialmente diferentes.

“John Carter - Entre dois mundos” teve sua estréia nos cinemas em 9 de março, nas versões 3D, IMax e 2D. Sendo considerado líder de bilheterias no país com uma arrecadação de 9,8 milhões de dólares.

No Brasil o livro foi publicado em 2010 pela Editora Aleph, mesmo ano em que o longa da Disney começou a ser filmado na Inglaterra. O romance de 272 páginas se encontra disponível nas livrarias de todo país, e também na Amazon.

Assista ao trailer do filme (legendado):

Estão abertas as inscrições para concorrer ao 24º Troféu HQMIX na categoria de “Trabalhos Acadêmicos”.


O concurso é aberto a todas as teses de Doutorado, dissertações de Mestrado e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), que tenham sido produzidas e defendidas no ano de 2011.

Os trabalhos podem ser de qualquer área de conhecimento, com tanto que o tema esteja relacionado com Histórias em Quadrinhos e Humor Gráfico, de qualquer país.

Critérios de avaliação

As teses serão avaliadas segundo o regulamento do prêmio, que terá como critérios de avaliação, o ineditismo do tema, a estrutura do trabalho, a metodologia, a contribuição para a área, a redação e a apresentação visual (diagramação e iconografia).

A Comissão Julgadora do concurso será composta pela Prof. Dra. Sonia M. B. Luyten (presidente), pelo Prof. Dr. Waldomiro Vergueiro, pelo Prof. Dr. Henrique Magalhães, pela Prof. Dra. Andrea Nogueira, e pela Mestre Cristina Merlo.

Os interessados devem se inscrever até o dia 15 de maio, sendo que neste ano os trabalhos poderão ser enviados por e-mail aos cuidados de Nobu Chinen, no endereço, nobuchinen@gmail.com

Organizado pela Associação dos Cartunistas do Brasil (ACB) e pelo Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil (IMAG), o Troféu HQMIX foi criado em 1988 pelos cartunistas Jal e Gual, com a finalidade de premiar e divulgar a produção de Histórias em Quadrinhos, Cartuns, Charges e Artes Gráficas como um todo no Brasil.

Saiba mais sobre o concurso no blog oficial do Troféu HQMIX.
Hoje, 23 de abril, os amantes da Literatura prestam seu tributo ao livro e a leitura, em homenagem ao “Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor”, uma data instituída pela UNESCO para promover o prazer da leitura e a proteção aos direitos autorais.


Durante todo o dia, a Literatura invade espaços e culturas de diversos países, incluindo o Brasil, que comemoram a data com feiras do livro, contadores de história, noites de autógrafos e muitas outras atrações.

Feiras Literárias

Na "Capital do Livro", a data será comemorada com uma “Maratona de Leitura” na 38ª edição da Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, na qual artistas e comunicadores, entre outras figuras importantes da cultura, irão ler histórias selecionadas para o público.


Já na 25ª Feira Internacional do Livro de Bogotá, que este ano tem o Brasil como país homenageado, a data é celebrada com apresentações de obras, mesas-redondas, debates, leitura de poemas, oficinas, seminários, encontros literários, homenagens, entre muitos outros.

Uma Rosa por um Livro

A data, criada pela UNESCO, em 1996, foi escolhida com o objetivo de honrar a antiga tradição catalã, na qual, em 23 de abril, celebrado também como o dia de São Jorge, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha recebendo em troca um livro.


Seguindo essa tradição, a cidade de Belo Horizonte comemora o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor com a 14ª edição da Festa de São Jorge de Livros e Rosas, que este ano será realizada no Teatro de Arena do Circuito Cultural Praça da Liberdade das 17h às 21h.

World Book Night

A World Book Night é uma celebração anual que tem o intuito de promover o amor pelos livros e pela leitura, além de criar novos leitores por meio de doação de exemplares para o público, entregues por voluntários.


O evento que teve início em 2011, no Reino Unido, provou ser um grande sucesso se espalhando por diversos países, como a Alemanha, os Estados Unidos e a Irlanda, que também aderiram à causa. Assim, no dia de hoje, milhares de pessoas saem às ruas distribuindo livros aos membros de suas comunidades, partilhando com eles a paixão pelos livros e pela Literatura.

Saiba mais sobre o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor neste post.

Um Feliz Dia Mundial do Livro a todos os leitores!
Vem aí um dos eventos literários mais importantes da América Latina, a Feira Internacional do Livro de Buenos Aires.


Em sua 38ª edição, o evento irá reunir mais de 10 mil profissionais do livro e milhares de leitores do mundo inteiro entre os dia 19 de abril a 7 de maio na cidade de Buenos Aires, considerada a “Capital Mundial do Livro”.

Com o tema “O Futuro dos Livros”, a feira literária contará com a participação de inúmeros autores internacionais, como o escritor e jornalista Eduardo Galeano, o autor marroquino Daniel Pennac, o narrador e ensaísta israelense David Grossman, e o escritor romeno Norman Manea.

Além dos escritores argentinos Alberto Manguel, Romina Paula e Oliverio Coelho, assim como o escritor e poeta sueco Niklas Schioler, e a romancista americana Sandra Cisneros, entre muitos outros.

Programação

Os primeiros dias do evento, de 16 a 20 de abril, serão dedicados aos profissionais do mercado editorial. Assim, editores, livreiros, agentes literários, ilustradores e bibliotecários, entre outros, se reúnem para fazer negócios e participar de seminários. Sendo que haverá também diversas atividades para professores e mediadores de leitura.

Logo depois, a feira é aberta ao público tornando-se uma verdadeira cidade do livro, com mais de 45 mil metros quadrados de exposição e cerca de 1500 expositores de mais de quarenta países.

Durante três semanas, incluindo os feriados, a Feira exibe um calendário extenso de eventos, como palestras, apresentações de livros, cursos, sessões de autógrafos, além de um festival de poesia, uma reunião de contadores de histórias e o dia microficción, entre muitos outros.

Capital Mundial do Livro

Em 2011, a bela cidade de Buenos Aires, na Argentina foi eleita pela UNESCO e por grandes representantes da indústria editorial internacional, como a “Capital Mundial do Livro”, em reconhecimento a qualidade dos programas de promoção do livro e da leitura.

De acordo com as regras da UNESCO, a cidade nomeada ostenta o título pelos 12 meses que separam as celebrações do Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, comemorado em 23 de abril.

Assim, neste mês, a cidade de Buenos Aires se despede do título de "Capital Mundial do Livro" com estilo na 38ª edição de um dos eventos literários mais importantes do país.

A Feira Internacional do Livro de Buenos Aires é realizada todos os anos, desde 1975 pela The Book Foundation, uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover o livro e os hábitos de leitura.

Confira a programação completa no site oficial do evento.